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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Separação

Rapaz, minha mulher resolveu levar a serio os treinamentos de Kung Fu que, inicialmente, eram para ser uma atividade familiar, descompromissada e permutada. Com menos de três meses na academia ela gastou mais de R$ 100 reais para participar de um torneio em Rolim de Moura. A minha vida virou um inferno, com direito a sonhar com uma legião de demônios dando risada. Que desgraça!

Bom pra ela que encontrou o que fazer. Eu, de tanta coisa que tenho pra fazer não posso mais ficar em casa. Esses dias tivemos um feriado municipal e mesmo assim trabalhei até o meio dia. Quando cheguei em casa, por volta das duas da tarde, ela estava de saída para a academia. Sim! Eu queria passar um raro dia familiar em casa, com esposa e filhos. Mas a minha esposa não quer mais ser esposa. Quer ser lutadora de Kung Fu. Bom para o professor dela que ganhou uma rara aluna dedicada, capaz de largar o marido coçando o saco em casa num dia de feriado municipal, depois de uns três meses sem pisar em casa direito, para ir treinar “Bastão”.

Mas ela está prestes a ter tudo o que quer no obscuro mundo das artes marciais. Estou saindo de casa. Agora, mesmo eu estando em casa, à noite, por exemplo, ela fica rodopiando pela varanda da casa com um cabo de vassoura na mão, fazendo-o de bastão. Seus treinos são intensos, mas de tanto coçar o saco, por não ter mais o que fazer, já nem tenho mais pelos no escroto. Ta difícil. O que era para ser uma atividade familiar destruiu uma família. Sim! Afirmo essa destruição com todas as letras: D-E-S-T-R-U-I-U. E que se registre essa destruição; e que se registre minha desgraça; e que se registre o meu sonho com os demônios; e que se registre minha inflamada indignação contra minha esposa, que não será mais...

Eu devo mesmo ser o cara mais difícil de conviver desse mundo. Não é possível. Por isso mesmo, depois de tantas tentativas, desisto! Não quero mais saber. Vai todo mundo pro inferno... eu vou tentar dormir sem ter pesadelos...

terça-feira, 6 de maio de 2008

Eu juro gente, sou Jornalista...

Nem vem que não tem: todo mundo tem um dia em que se perdem as estribeiras.