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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Terra e Marte

Arnaldo B. T. Martins

Devo voltar a Pimenta Bueno nesta quarta-feira. Estou em Londrina para ficar perto da esposa, Rafaela Del Negri. Ela ficou mal e tivemos que viajar meio que às pressas. O pior já passou e vamos retornar. Nosso filho João Gabriel, que completou 11 anos em companhia dos familiares aqui em Londrina, resolveu por si mesmo ficar com a tia e as primas. A gente vai... ele fica. É a vontade dele e, como um excelente menino em fase de crescimento, pensamos ser um a boa oportunidade para que ele cresça ainda mais dando importância aos valores de sua existência. No final do ano a gente volta.

Pimenta Bueno e Londrina são dois planetas que orbitam na mesma galáxia... mas como a Terra e Marte são completamente diferentes... nessa ficção, Pimenta Bueno é Marte e Londrina, a Terra. Entretanto a gente vai voltar porque os marcianos também nos deram oportunidades que não podemos simplesmente desprezar. No dia em que saí de Pimenta Bueno um vereador me pediu para “não jogar para cima as conquistas alcançadas a duras penas e muito trabalho”. É isto que estou fazendo.

Não sei se as pessoas que acredito serem meus amigos acreditam verdadeiramente no meu trabalho. É por ele que volto; é pelos compromissos assumidos com empresas e pessoas. Depois de tudo o que aconteceu dá vontade de ir embora; dá vontade de morar em Londrina.

Fio ao Sebo Capricho comprar um livro. Comprei mais de dez. eu precisava do livro “Xógum – A gloriosa saga do Japão”. De Pimenta Bueno procurei na Internet. Encontrei um exemplar usado a R$ 35 reais. O frete ficava em R$ 40. entretanto, o único exemplar usado que encontrei no Sebo me custou apenas R$ 10 reais. Ganhei a viagem. O exemplar deste livro que eu tinha em Rondônia teve as últimas 150 páginas comidas pelos cupins, de forma que só pude 700 páginas e não saber o final da história.

Mas não importa. O que importa é que comprei dois livros sobre ética no jornalismo na mesma semana em que o Supremo Tribunal Federal me isentou de apresentar Diploma para justificar minha atual função de jornalista. Então comprei os livros para adquirir mais conhecimento a respeito do assunto. Comprei filosofia e algumas outras futilidades.

Na mesma livraria ouvimos MPB ao vivo e ao som de violão e a voz marcante do cantor cuja pessoa não perguntamos o nome, aliás, não estávamos, eu e Rafaela, a serviço e sim, às compras. Na mesma livraria saboreamos um delicioso café expresso e esfirra com massa legitimamente árabe – pelo menos é o que dizia o anúncio em frente a estufa de salgados brasileiros.

Sabe, em Pimenta Bueno a gente não faz nada disso. Não temos livros usados para comprar. Não os encontramos por nada. Os locais que vendem livros novos não tem o que oferecer, a não ser meia dúzia de títulos dos mais vendidos na atualidade. Um caos. Uma falta de informação interminável. Ah sim, temos Internet, mas vocês têm que entender que o livro jamais será banido, o papel jamais deixará de ser produzido, de forma que esse conhecimento palpável sempre será uma necessidade de primeiro gênero para quem realmente quer saber mais.

Irônico para quem trabalha com Internet falar assim dos livros. Mas é real. Fazer o quê?

Tenho alma entranhada nas terras de Pimenta Bueno, mas tenho um coração batendo triste dentro do peito, não pela cidade, não pelas pessoas, mas pela frustração, talvez própria, talvez causada pela falta de valorização, talvez, por algo inexplicável.

Mas estamos voltando; estamos indo para casa. Sem o filho. Mas, como disse, ele está bem; nós estamos razoavelmente bem. Tudo ficará como deve ser... conforme a Vontade Superior que foge da nossa compreensão.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Os anos passam e o asfalto avança: agora chegará ao Parecis – Breve relato sobre as estradas da região

Arnaldo B. T. Martins

Ainda me lembro de quando se gastava um dia inteiro para fazer uma viagem de Pimenta Bueno a Parecis, cem quilômetros, tempo que este último era distrito do primeiro. Era um sofrimento sem fim. Sei disto porque meu pai, Antônio L. T. Martins, há quase duas décadas Radiologista do Hospital Municipal Ana Neta, no início da década de 80 puxava toras em cima de um Chevrolet D60, desses que praticamente não existem mais em Rondônia, da fazenda Lavrama do Norte para as serrarias pimentenses, nos tempos de ouro do extrativismo natural, atualmente reprimido pelos poderes.

De outra feita, já na segunda metade da mesma década, lembro-me de uma viagem que fizemos de Jeep, outro veículo que quase não se vê mais, a não ser nos clubes organizados de colecionadores chamados “Jeepeiros”. O negócio é que viajamos em, pelo menos, seis pessoas dentro do apertado veículo, mais as tralhas e ferramentarias, além do rancho para dois meses. Um caos.

Nesse tempo os proprietários de sítios, como o meu pai, ainda eram incentivados pelo governo federal a desmatarem suas terras e plantarem, qualquer coisa, lavoura, pasto, tanto fazia, ao contrário do que acontece nos dias atuais, quando na poda de um galho de uma árvore recebe-se pesada multa com a eminente possibilidade de cadeia. Uma confusão só!

Mas quero me ater às estradas. Na época da seca os longos trechos de areia atolavam os caminhões e carros baixos. Na época das águas os longos atoleiros também seguravam os que se aventuravam em tão penosa viagem em cima de cargas altíssimas e perigosamente amarradas. Quantos não foram os que perderam a vida debaixo de toras e cargas de madeiras serradas, ou ainda caindo de cima dos caminhões!

O único meio de transporte automotivo nessas estradas acontecia pelo meio da carona. Os motoristas dos caminhões “toreiros” cobravam uma pequena taxa para transportar em cima das toras os que necessitavam de uma viagem, tanto de Pimenta Bueno para o Parecis, quanto mais no sentido contrário. Homens, mulheres, crianças e idosos penaram neste trecho doentes, à pé, em cima de animais ou de carona. Alguns não conseguiram chegar ao hospital e padeceram pelo caminho em busca da cura.

A mata, ainda alta e intocada na região, guardava seus encantos e perigos. Ao mesmo tempo em que se podia matar a sede em uma nascente à beira do caminho, deliciando-se de sua água límpida e fria, podia-se ser devorado por uma Onça Pintada ou “topar” com uma manada de “Porção” cruzando o caminho em bandos que passavam de quarenta animais. Veados Mateiros, Antas, Pacas, Tatus, Cobras, Aranhas, Escorpiões, Mutuns e toda espécie de bicho e inseto natural da Amazônia, eram encontrados aos montes nesta jornada.

Havia três alternativas distintas para quando uma estrada estivesse muito ruim. O caminho mais usado era o de sair de Pimenta Bueno, passar por Primavera de Rondônia, atravessar a Linha 45 e chegar ao Parecis; ou então pegar a RO 010 até a entrada de São Felipe, passar por esta cidade e encarar um duro trecho de pouco mais de 40 quilômetros de morros e pedras pelo caminho; ou ainda ir pela mesma rodovia até Rolim de Moura, depois Santa Luzia e, finalmente, Parecis, mas esta última opção era desgastante, porque tinha o dobro de distância com relação a primeira.

O Governo Cassol é um governo arrojado que já entrou para a história de Rondônia, uma vez que o Governador Ivo Cassol foi o primeiro administrador do Estado a ser reeleito seguidamente para dois mandatos. Depois também porque valorizou o interior de Rondônia como nenhum outro o fez, asfaltando várias estradas que ligam a BR 364, eixo dorsal rondoniense, aos municípios e distritos que anteriormente, por falta de estrada, ficavam abandonados até mesmo pelos representantes políticos locais.

Hoje, com o asfalto ligando os municípios da BR aos municípios do interior, estes têm a oportunidade de se desenvolverem com mais rapidez, a exemplo de Chupinguaia, estacionada no tempo por décadas, e mais recentemente experimentando com muita propriedade o sabor do desenvolvimento, principalmente depois que o asfalto chegou até a cidade, onde a produção de cana-de-açúcar cresce sem parar e uma usina hidrelétrica está sendo construída.

Agora é a vez de Parecis. O Governador Ivo Cassol assinou no último fim de semana uma ordem de serviço autorizando o asfaltamento de São Felipe a Parecis. O asfalto já liga a RO 010 a São Felipe, e os pouco mais de 40 quilômetros que faltavam serão concluídos até o ano que vem, segundo o Governador.

Apesar de o município ter a maior parte de suas terras formadas pela areia, os pontos de terra boa são excepcionais para o cultivo da lavoura, para a produção em grande ou pequena escala; é o dito lugar de onde se pode afirmar que “tudo, em se plantando, dá”. É uma região rica em água onde a criação de gado para corte e leiteiro já é uma referência.

Enfim, Parecis tem tudo em seu favor para se beneficiar economicamente com a chegada do asfalto até suas ruas, encurtando distâncias, bastando apenas que se pratique uma política local sadia, séria e compromissada com a população, ao contrário do que já se viu em dias passados, onde as diferenças partidárias chegaram a culminar em assassinatos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

FENAJ coloca jornalistas diplomados acima da experiência e do trabalho de quem não pôde se formar

Arnaldo B. T. Martins

Em Nota publicada nesta quinta-feira (18), a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ, disse que são “milhares de profissionais que, somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o jornalismo”.

É indiscutível que os conhecimentos adquiridos com o curso de nível superior na área do jornalismo são fundamentais ao bom desempenho da profissão, mas será que os anos debruçados, inicialmente em cima da máquina de escrever, depois do computador e mais recentemente do notebook não contam nada? Será que os grandes jornalistas do passado, que fizeram história no jornalismo brasileiro, eram todos formados? Acredito que nem todos.

Eu, Arnaldo B. T. Martins, que não estudei curso de nível superior, não sou o melhor jornalista do mundo, mas estou mil anos luz adiante dos piores. Será que apenas os jornalistas diplomados “conseguirão garantir dignidade para sua profissão e qualidade”? Meu site, por exemplo, segundo opiniões dos leitores, diplomados ou não, é um site digno e de qualidade. É o primeiro jornal eletrônico de Pimenta Bueno que completará três anos no ar em novembro próximo.

Para chegar até este ponto, que ainda é um mero começo, foi preciso trabalhar muito, mantendo o compromisso da informação ilibada e, claro, dignidade e qualidade. Do contrário o proprietário teria continuado Servente de Pedreiro. Sim, Servente de Pedreiro, que apesar de ser obrigado a ter conhecimentos técnicos básicos a respeito da sua profissão, trabalha sem formação superior.

Será que são apenas os diplomados que têm, ó Deus, a ‘suprema’ capacidade de atender o “interesse público”? O que tenho feito nesses quase três anos se não atender os interesses do crescente público que acessa minhas palavras escritas todos os dias?

Será que são apenas os jornalistas diplomados pela faculdade que recebem, no ato de sua diplomação, o Dom Divino da “responsabilidade”. Não acredito que venho conseguindo manter um veículo de informação que nasceu em Pimenta Bueno e se expandiu para a credibilidade de autoridades de toda a região, sem nenhuma responsabilidade, até porque não sou formado em nível superior.

Será mesmo que o meu trabalho está pautado na falta de ética para o jornalismo, uma vez que apenas os jornalistas diplomados recebem esta graça? Acho que não.

Ninguém vai ler uma única palavra de minha autoria desmerecendo os altos investimentos que os jornalistas diplomados fizeram durante seu tempo de estudo para conquistarem seu canudo, mas não vou admitir ser pisoteado por esta classe de 80 mil profissionais brasileiros por não ter tido condições de estudar do mesmo jeito.

Suas conquistas e legado estão encravados nos anais da nossa história, e é por isto mesmo que o seu espaço foi conquistado com lutas e galhardia, mas o mínimo de retribuição que podem dar em respeito por nossa admiração é o espaço pelo qual também lutamos neste gigantesco país de extremas diferenças sociais, onde um fator importante iguala os seres pensantes: o pensamento.

Os diplomados pensam com suas técnicas; eu penso com a minha vida, meu trabalho e com tudo o que absorvo diariamente numa busca ininterrupta por conhecimentos variados, ao contrário da maioria dos jornalistas que já se formaram, e que por isto mesmo acreditam que sabem de tudo, e que de mais nada precisam para sobreviver aos augúrios desse mundo cão.

Eis aqui o meu pensamento a respeito da Nota publicada pela FENAJ. Será que devo ser preso por expressar com dignidade, qualidade, responsabilidade e ética o meu livre pensamento, apenas por não ter um diploma pendurado na parede? Eis aqui o meu pensamento escrito e publicado: em que me diferencio do jornalista diplomado, a não ser pelo canudo? Em nada.

Posso não contar com as sofisticadas e atualizadas técnicas de redação jornalística, mas talvez, mesmo se as conhecesse, poderia preferir continuar escrevendo do mesmo jeito, até porque quem manda na minha escrita são, em primeiro lugar, os meus leitores, pois através de um texto descomplicado conseguem entender o meu pensamento.

Minha base para o trabalho com a informação é a experiência e o conselho de antigos profissionais que merecem ser ouvidos nesta área, como Benê Barbosa, atualmente em Rolim de Moura, e Rubens Gomes da Silveira, que dentre outras maluquices foi Presidente do Clube Atlético Pimentense – CAP. Adquirir esta experiência me gerou custos, tempo, dedicação, esforço e muito, mas muito trabalho, de forma que me sinto no direito de, pelo menos ter a liberdade de externar, com palavras escritas, o meu pensar. Não me condenem por isto.

Uma vitória para ser comemorada por quem tanto tempo esperou

Foto: RAFAELA DEL NEGRI


Arnaldo B. T. Martins

O jornalista, ou a pessoa que vive de produzir, manipular e publicar informações, durante 40 anos teve sua profissão regulamentada por lei, onde se exigia o diploma universitário para que o profissional desta área pudesse desenvolver seu ofício.

Mas devido ao fato de ser uma profissão ligada diretamente a moral, a ética e ao pensamento de seu trabalhador em particular, um turbilhão de jornalistas autodidatas e experientes na função não podiam, ou exerciam seu trabalho, sem o devido reconhecimento justamente pelo fato de não possuírem o diploma superior.

Para estes o calvário terminou ontem (17), quando o Supremo Tribunal Federal – STF, acabou com a obrigação da apresentação do diploma de jornalista para o exercício da profissão, que foi uma grandiosa vitória para jornalistas que, como eu, não podiam expressar integralmente seu pensamento profissional por uma condicionante não menos relevante, mas, não condizente com a realidade do mundo da informação.

Em Pimenta Bueno, por exemplo, como jornalista, sempre prezei pela verdade nas matérias que publiquei, pois o grande público que acessa diariamente o nosso site passou a nos dar créditos, não pelo diploma que ele não sabia se tínhamos ou não tínhamos, mas pelo que liam, onde identificaram, e identificam, o compromisso com a informação imaculada e objetiva, com o único intuito de levar ao nosso leitor os reais fatos e acontecimentos que permeiam nosso dia a dia nessas paragens de Rondônia.

Autoridades pimentenses como promotores, juízes, advogados, prefeitos, vereadores, deputados, empresários e uma série de pessoas importantes, a grande maioria com formação superior a exemplo do quadro de Diretores da Faculdade de Pimenta Bueno – FAP, empresa que nos honra com sua parceria, nos deram crédito não por uma placa pendurada na parede, mas, acreditamos, pelo compromisso sério com o nosso trabalho que é o de levar ao monitor de seus computadores, diariamente, a informação pura e verdadeira sobre os mais variados assuntos.

Pimenta Bueno enfrenta sua carreta de problemas principalmente na área da saúde, onde muitos acontecimentos tem contribuído para o crescente aborrecimento da população, que faz respingar na imagem da Administração Municipal e na Câmara de Vereadores uma certa incapacidade de gerir o setor.

Mas nós, do PBURGENTE que participamos efetivamente e ativamente das discussões, reuniões e conversações, sabemos e informamos a população pimentense sobre o que realmente está acontecendo, em várias matérias, até porque também acreditamos no que está acontecendo e esperamos, como cidadãos pimentenses, melhorias no quadro geral do município. Se o povo acredita ou não no que está escrito, é outra história.

Portanto, comemoro, mesmo que sozinho, aqui em Londrina no distante estado do Paraná onde me encontro ao lado de minha esposa, esta importante conquista de uma classe de profissionais não menos importantes, porque ao lado dos diplomados desempenha, da mesma forma, o seu papel, literalmente bem escrito.

Verdade é que meia dúzia de descompromissados, aqueles do tipo que preferem agredir com palavras os algozes de seus contratos, são os que emporcalham a boa imagem da informação. Mas o que nos conforta é saber que, para estes os limiares da Justiça estão a disposição através de advogados, promotores e juízes.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

COMUNICADO aos Internautas e Leitores do PBURGENTE

Eu, Arnaldo B. T. Martins, proprietário do site PBURGENTE, estou neste momento a caminho da cidade de Londrina, no estado do Paraná, onde minha esposa Rafaela Del Negri encontra-se com estado de saúde debilitado, em virtude do falecimento de nossa filha Izabela Amábile no último dia 26. Portanto desta noite de segunda-feira (15), até a próxima quarta-feira (17), estarei em trânsito de Pimenta Bueno – Rondônia, para Londrina.

Como ainda somos uma empresa de pequeno porte na região de Pimenta Bueno, contamos com os amigos para nos municiarem de informações, principalmente através de e-mails e msn (pburgente@hotmail.com), para mantermos o site atualizado mesmo de Londrina. Tão logo chegue lá, verificarei urgentemente nossa Caixa de Entrada Eletrônica para transformar as informações enviadas em matérias informativas.

Estamos contando também com o apoio do proprietário do site Correio Pimentense, Omégeni Ramos, o DJ Marrom, para nos manter informados a respeito dos principais fatos e acontecimentos da região. Estarei no celular 69 9976 9902, mas observo que pagarei três vezes mais caro para receber uma ligação, do que quem a faz, de forma que estaremos atendendo os telefonemas dos contatos mais vitais para o bom andamento e atualização do PBURGENTE.

Este COMUNICADO está sendo escrito porque o nosso site, apesar de ser acessado em 37 países pelo mundo, tem seu foco voltado para a região de Pimenta Bueno, onde se encontra nossa sede. Nossos Internautas mundo afora geralmente são da nossa região aventurando-se pelo planeta, ou parentes dos que aqui residem.

Entretanto, dentro de 10 dias pretendo estar de volta para dar continuidade aos compromissos que temos na nossa cidade e em Espigão do Oeste, Primavera de Rondônia, Parecis, São Felipe, Santa Luzia, dentre outras localidades.

AGRADECIMENTOS AOS PARCEIROS E AMIGOS

Esta viagem em caráter de urgência foi possível a vários parceiros e amigos, a quem, desde já rendo os mais sinceros agradecimentos, a saber, dentre eles, Reinaldo Selhorst – Presidente da Federação de Motociclismo de Rondônia, Deputado Federal Natan Donadon, Cletho Brito – Secretário de Estado do Meio Ambiente, Deputado Estadual Kaká Mendonça, vereadores Rodnei Pedroso, Cleiton Roque, Jean Mendnça e Marlene Parra, Dr. Noel Nunes de Andrade – Presidente da OAB Seccional Pimenta Bueno, Audair – Relótica, Vôo Transportes, Dayse – Colégio Decisão, Alves – Eucatur, Edgar – Câmara Municipal e Solange Gotzsch – Secretária Municipal de Ação Social e Trabalho.

Desculpem-nos o transtorno. Agradecemos pela valorosa compreensão.

Arnaldo B. T. Martins

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Se a recomendação do Promotor for levada a sério, muitas cabeças poderão rolar na Saúde pimentense

Arnaldo B. T. Martins

Segundo o Prefeito Augusto Plaça disse na reunião extraordinária do último dia 5 do Conselho Municipal de Saúde – CMS, o mal da saúde pimentense, dentre outras coisas, é a folha de pagamento. Segundo o Secretário Municipal de Saúde, Eliziário Benevenutti, para uma receita de R$ 600 mil reais mensais, a saúde gasta R$ 520 mil com pagamento de pessoal.

Mas o pior de tudo, conforme recomendou o Dr. Marcos Ranulfo em Ofício do Ministério Público encaminhado ao Prefeito Augusto Plaça na mesma reunião do CMS, funcionários públicos de outras áreas que não a da saúde, contribuem ainda mais para o agravamento do quadro municipal. “Pessoas que não são afetas do quadro da saúde”, disse o Promotor.

E isto deve ser verdade mesmo, pois não é possível que um funcionário público desses veja um paciente passando mal, com dor de cabeça, tomando chuva em cima de uma cadeira de rodas próximo a uma janela sem vidro, gemendo de dor, e não desempenhe de forma profissional o seu Ofício. Muita gente em Pimenta Bueno começa a concordar com as palavras do Ofício assinado pelo Dr. Marcos Ranulfo. “Pessoas que não são afetas do quadro da saúde” jamais vão se afeiçoar à triste condição de quem chega ao Hospital Municipal Ana Neta passando mal.

Sempre depois de uma eleição o quadro municipal é mexido, fuçado, bagunçado na íntegra da palavra; gente que há anos trabalhou em determinado setor adquirindo vasto conhecimento a respeito do trabalho que desenvolve, é remanejado de repente para outro setor que não condiz com a realidade da sua profissão. E isto resulta em gente da educação assinando ponto em outras localidades; gente da saúde na mesma situação e gente de lugar nenhum dentro da saúde.

O Secretário Municipal de Saúde, Eliziário Benevenutti, por exemplo, não pode ser um mal secretário porque pertence ao quadro da saúde e tem indícios de ser um bom administrador. Mas ‘tocar’ a saúde não depende apenas dele, mesmo que em Pimenta Bueno a Secretaria de Saúde seja quase uma autarquia, onde várias outras pessoas exercem importantes funções que podem liberar ou emperrar muita coisa, dependendo da situação e do interesse.

O Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Edson Raimundo, outro exemplo, não pode ser um mal conselheiro porque além de atuar praticamente a vida toda na saúde, tem qualificações e especializações na área que o respaldam a ocupar a posição que no momento sustenta.

A ex-diretora do Hospital Municipal Ana Neta, Cláudia Ximenes, mais um exemplo, não deve ser de tudo uma má diretora, porque também atua na saúde e tem seus diplomas, cursos e qualificações, tudo nesta área.

Mas aqui foram apenas três exemplos. A realidade é que um turbilhão de gente, geralmente cargos comissionados, está atuando na saúde sem a mínima noção do seu papel. Não é um caso generalizado, mas os casos de comissionados que merecem continuar trabalhando na saúde são poucos.

O próprio Dr. Marcos Ranulfo, quando fui procurá-lo para pedir ajuda quanto ao falecimento da minha filha Izabela Amábile, no sentido de me orientar judicialmente, me disse que o seu conhecimento na área da saúde não era muito, mas que estava se aprofundando na legislação da área para ser mais participativo nas discussões e ações desenvolvidas na cidade, especialmente no Hospital Municipal Ana Neta.

Logo, essa ‘turma’ que entende de saúde, porque atua na área e conhece de perto os problemas da saúde ao longo da história do município, deve se mobilizar no sentido de encontrar as falhas, apontá-las de forma clara e indicar propostas que possam, dentro da lei, efetivamente ser levada a cabo para que a saúde verdadeiramente melhore, pois quando um paciente chega ao hospital para ser atendido, já chega na condição de doente e por isto mesmo precisa de atenção, de cuidados especiais, de palavras apaziguadoras e compreensíveis, e por mais que a situação do hospital e da saúde esteja crítica, isto tem que ser informado ao paciente de forma profissional e compromissada com o bem estar do cidadão, e não simplesmente “isto é uma virose”, ou “vai comprar o Raio X na farmácia da esquina, porque não temos”.

O funcionário público é um “FUNCIONÁRIO DO PÚBLICO”; é um servente por mais que seja doutor pós-graduado e tudo mais; é um SERVIDOR DO POVO; recebe seu salário, bem ou mal, em dia ou atrasado, para TRABALHAR PARA O POVO. Não tenho conhecimento de um funcionário da Cairu, por exemplo, que chega no serviço e diz para o empresário Euflário “não vou te atender agora porque estou na minha hora de folga”. Nesta empresa, que é uma referência de organização em toda região, todos são solícitos, mesmo na hora da folga ou do almoço. Assim o funcionário do público tem que atender bem o seu patrão: O POVO.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Em discurso revoltado, Marlene Parra destaca urgência da reforma do Hospital Ana Neta

FOTO: ARNALDO B. T. MARTINS

Durante seu discurso na Tribuna da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (8), a vereadora Marlene Parra manifestou toda a sua indignação com a atual situação da saúde municipal de Pimenta Bueno. Ela destacou a importância da reforma em caráter de urgência do Hospital Municipal Ana Neta, integralmente.

“Não há como fazer paliativos naquelas janelas, porque é do meu conhecimento que um cadeirante tomou chuva, porque sua cadeira de rodas estava próxima à janela e nenhum enfermeiro ou médico apareceu para retira-lo do local, de forma que ele ficou todo molhado da chuva”, disse ela indignada, ressaltando ainda que há quartos de isolamento sem os vidros nas janelas.

Ela enalteceu a iniciativa da Câmara de Vereadores em economizar R$ 200 mil reais, que neste momento serão devolvidos à Administração Municipal para reforma do Ana Neta. “Esse dinheiro era para reformar a Casa de Leis, mas ainda temos um mandato inteiro para fazermos isto, de forma que a saúde da população é mais importante e requer prioridade absoluta”, concluiu.

Rodnei Pedroso que ver resultados de reunião que discutiu saúde pimentense

O vereador Rodnei Pedroso, Presidenta da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, durante seu discurso na Tribuna nesta segunda-feira (8), destacou a importância da reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde – CMS, que ocorreu na última sexta-feira no Auditório do Ministério Público – MP. Segundo ele uma reunião que verdadeiramente discutiu os problemas da saúde municipal.

Ele também fez questão de destacar que os R$ 200 mil reais economizados pela Câmara de Vereadores, inicialmente para reformar o prédio da Casa de Leis, e que agora está sendo destinado à reforma do Hospital Municipal Ana Neta, contou com o apoio, entendimento e empenho de todos os vereadores, dos funcionários da Câmara Municipal e até mesmo dos assessores.

Rodnei Pedroso reforçou o seu entendimento que o hospital municipal tem que ser reformado com urgência. Ele disse que acredita no comprometimento do Governador Ivo Cassol que está empenhando uma Contrapartida de R$ 400 mil reais para a reforma, em virtude da economia de R$ 200 mil reais feita pela Câmara. “Esses seiscentos mil reais são de fundamental importância para que o hospital seja reformado de forma satisfatória, porque não adianta fazermos um paliativo neste momentos com os duzentos mil da Câmara; temos que esperar a contrapartida do Governo Estadual e fazermos a reforma completa”, concluiu.

Rodnei Pedroso requereu em caráter de urgência, projeto de reforma do Hospital Municipal

FOTO: ARNALDO B. T. MARTINS

Depois de reunião dos vereadores Marlene Parra, Cleiton Roque, Professor Régis e Celso Bueno, e o Prefeito Augusto Plaça com o Governador Ivo Cassol por ocasião de sua visita a Faculdade de Pimenta Bueno – FAP, onde foi discutida a reforma do Hospital Municipal Ana Neta, o Presidente da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, vereador Rodnei Lopes Pedroso, fez Requerimento Verbal ao Prefeito Augusto Plaça pedindo, também em caráter de urgência, projeto de reforma do Hospital.

O arquivo fotográfico apresentado pela vereadora Marlene Parra com apoio de Arnaldo B. T. Martins em reunião extraordinária do Conselho Municipal de Saúde na última sexta-feira no Auditório do Ministério Público – MP, foi fundamental para que todos entendessem a importância da reforma do hospital, já que as mais de 250 fotos mostraram a precária situação da estrutura do hospital.

O requerimento do Presidente da Câmara de Vereadores foi aprovado por unanimidade. Contudo, o vereador Ananias Pereira de Jesus entende que a contrapartida do Governo Estadual, de R$ 400 mil reais, demandará, pelo menos 90 dias para sair, se tudo ocorrer bem. Ele propôs empregar os R$ 200 mil reais economizados pelo Legislativo pimentense na reforma do hospital, e quando saírem os R$ 400 mil reais do Estado, empregar no melhoramento dos salários dos médicos.

O vereador Jean Mendonça também entendeu que o município não pode ficar esperando a tramitação da contrapartida estadual para a reforma do hospital. “A reforma pode ser adiantada com os duzentos mil da Câmara de Vereadores, e o restante do serviço terminado quando sair a contrapartida do Estado”, disse.

O vereador Cleiton Roque disse que toda a questão depende apenas de vontade política. “Sentimos o comprometimento do Governador com a saúde de Pimenta Bueno”, disse o vereador ressaltando que se a reforma for iniciada com paliativos, a essência do serviço poderia estar comprometida. “Não há como fazer uma medida paliativa na rede elétrica, por exemplo, se ela tem que ser totalmente refeita, assim como a rede de fossas do hospital”, disse.

Como o Requerimento abrir várias discussões entre os vereadores, o Presidente Rodnei Pedroso sugeriu que o assunto fosse discutido na Tribuna. Ele concorda que a reforma do Hospital tem que ser priorizada, para não fragmentar o recurso.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

16a Sessão da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno - Acompanhamento em Tempo Real

09:27 - O Vice Presidente, vereador Cleiton Roque, faz as leituras de correspondências, ofícios, indicações e ordem do dia.

9:47 - Veredor Professor Régis cobrou mais simplicidade no momento das leituras do "Dispõe" dos projetos. Segundo o parlamentar as pessoas que ouvem as sessões pelo rádio, namaioria das vezes não compreendem as complicadas palavras utilizadas na confecção dos projetos que, apesar de serem lidos, não podem ser compreendidos por grande parte da população. Os vereadores concoradaram com as colocações do vereador Professor Régis, e o Presidente, vereador Rodnei Lopes Pedroso, se comprometeu em ler as "Mensagens de Lei" dos projetos. Ao pedido do Presidente, o projeto lido no segmento teve sua "Mensagem" lida pelo vice-presidente, vereador Cleiton Roque, que ocupa momentaneamente o lugar da vereadora Marlene Parra, que com problemas de saúde acompanha as sessões mas, por enquanto, está impossibilitada de realizar as leituras como Primeira Secretária.