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Assessoria - Quando chegou à região de Rolim de Moura, há dez anos atrás, o gaúcho Rene de Costa não imaginava que enfrentaria tantas dificuldades: chuvas durante seis meses do ano, calor demais nos outros seis meses, terra imprópria para o cultivo da uva e a falta de hábito do consumo da fruta na região. “Esse sujeito é louco!”, diziam os agricultores já radicados ao saberem da intensão de Rene de plantar uvas às margens da rodovia que liga Rolim a Pimenta Bueno.
Hoje a realidade é bem diferente: solo corrigido e mecanizado, irrigação, tecnologia e a produção de 30 toneladas/ano nos 3 hectares da sua propriedade são insuficientes para abastecer o mercado local. “Estamos produzindo ao máximo e não conseguimos suprir a demanda, nem dá para fornecer para a capital”, explicou o agricultor que, ao lado do irmão Reni e do primo Atílio Pauleto produzem praticamente toda a uva consumida no estado de Rondônia.
A reportagem viu de perto o que disse o agricultor: o governador Ivo Cassol fazia a vistoria da RO-010 e decidiu parar no quiosque às margens da rodovia para cumprimentar o agricultor que preparava mais um carregamento. Devagar outras pessoas foram parando – e comprando – as uvas recém colhidas, da qualidade Niágara, muito doce e de grande aceitação no mercado.
O exemplo do agricultor é para ser seguido. Com apoio do Governo do Estado, através da Emater e da Secretaria da Agricultura, foi possível alcançar níveis de produção só encontrados no sul do país, o que demonstra a alta produtividade da terra quando recebe tratamento adequado.
A exemplo dele, vários agricultores da região de Vilhena, Colorado e Chupinguaia estão plantando soja, alcançando altos níveis de produtividade. E em breve em Cerejeiras começará a fabricação de álcool e açúcar, graças a implantação da usina local, além da criação de gado confinado, uma referência em fazendas da região, o que garante maior ganho de peso e produtividade, gerando mais lucro ao homem do campo.
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