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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Reforma do Hospital Municipal Ana Neta nem foi iniciada e já está suspensa pelo Tribunal de Contas

É isto mesmo o que o título da matéria diz: "Reforma do Hospital Municipal Ana Neta nem foi iniciada e já foi suspensa pelo Tribunal de Contas de Rondônia". E o Secretário Municipal de Saúde de Pimenta Bueno, Celso Bueno, não tem previsão de quando poderá iniciar a tão esperada reforma do hospital da cidade, apesar de ter depositado nos cofres públicos mais de R$ 1 milhão e 200 mil reais para este fim.

Segundo as informações, isto porque a Promotora de Justiça, Dra. Josiane, pediu suspensão do projeto no Tribunal de Contas de Rondônia, e este, por sua vez, entrou em contato por telefone com o Secretário de Saúde informando-lhe sua decisão.

Na noite de ontem (29), Celso Bueno esteve na Sessão da Câmara de Vereadores e falou à nossa Reportagem que ainda não recebeu a justificação da Promotora informando-lhe, oficialmente, o motivo pelo qual a obra que nem foi iniciada, já está suspensa.

Cogitou-se entre os inevitáveis burburinhos durante a Sessão, que contou também com a presença na Plenária da Diretora do Hospital, Soionir Fontoura e do Presidente do Conselho Municipal de Saúde - CMS, Edson Raimundo, que o motivo seria a identificação, por parte da Promotora, de valor cobrado pela empresa vencedora da licitação mais baixo do que prevê a planilha do projeto. Se confirmada esta cogitação o projeto deverá ser refeito, e a obra licitada novamente, sem prazo, por enquanto, para que o complicado e burocrático processo se conclua.

"Agora é começar do zero novamente", disse Celso Bueno. O Secretário informou ao site Rondônia em Geral.com que pedirá um documento aos médicos que aponte suas reais necessidades dentro do hospital, com relação à estrutura predial que, caindo aos pedaços como está, impossibilita a realização de procedimentos simples, quanto mais os que exigem maiores cuidados, como cirurgias.

BOMBA
A decisão do Tribunal de Contas em suspender o início da reforma do Hospital Municipal Ana Neta cai como uma bomba sobre os munícipes que ficam sem entender este tipo de ocorrência, que tem originado um sentimento negativo na população, afrontada diariamente com a falta de ações do Poder Público principalmente na área da saúde, e quando este Poder consegue o dinheiro para que uma obra tão importante seja executada em favor da gente sofrida e merecedora de um hospital digno e decente, o projeto é embargado e o início da obra suspenso.

Recentemente um advogado da cidade tentou "derrubar" os viadutos que desde 2006 vêm causando prejuízos ao comércio local; e depois que se conseguiu o dinheiro para a conclusão da obra, e depois que ela está quase concluída já recebendo camada asfáltica como publicou o Rondônia em Geral.com ontem, o representante da Lei apontou irregularidades e pediu a paralisação da obra.

No caso dos viadutos são muitos os que estão "se lixando" para o fim que terá essa "novela" depois de tanta "enrolação", mas no caso do Hospital Ana Neta resta aos menos favorecidos os sentimentos de impotência, insegurança e incerteza diante de tantas leis que deveriam garantir melhor qualidade de vida ao cidadão, que na verdade é obrigado a se submeter aos procedimentos dentro de uma instalação antiga, onde a rede elétrica data do ano de 1983, ou seja, com quase trinta anos de existência, e não atende mais a demanda imposta pelos modernos equipamentos, ou ainda que seja um pequeno ventilador, ou uma simples lâmpada no teto: "tudo queima e está à beira de explodir", como garante o Presidente do CMS, Edson Raimundo.

Assim que for informado sobre o(s) motivo(s) que levou o Tribunal de Contas a suspender o início da reforma do Ana Neta, o Secretário Celso Bueno deverá falar sobre o assunto e dizer o que fará com relação a este lastimável imprevisto.

O Secretário, quanto todos os presentes na Sessão da Câmara de Vereadores ontem, acredita que as leis existem para serem cumpridas, a seu tempo; e no mesmo livro em que se constata esta máxima da Justiça brasileira, constata-se também a obrigatoriedade dos governos em garantir saúde de qualidade à população que paga os impostos mais altos do mundo; lei esta que não é cumprida integralmente em nenhum hospital ou posto de saúde públicos do Brasil, mais especialmente em Pimenta Bueno, Rondônia, como se vê (e se sente na pele).

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