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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Entrevista ao jornal Folha Pimentense

Convidado pelo Folha Pimentense concedi uma Entrevista ao jornal como escritor. Aqui trago a Entrevista que “teima” em aparecer no Folha Pimentenses como “Dado Martins”. Mas eu reforço: a era “Dado Martins” já passou. Agora é simplesmente meu nome de batismo: “Arnaldo Martins”.

***

Esta semana a Reportagem da Folha Pimentense entrevistou o Poeta, Escritor e Jornalista, Arnaldo B. T. Martins, também proprietário do site pburgente.com.br ao lado de sua esposa Rafaela Del Negri, recém ingressada na área das letras, Assessorando o departamento de Imprensa da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno.

Há mais de 33 anos vindo ainda criança do Estado do Paraná com os pais, Arnaldo Martins é um dos grandes conhecedores dos quatro cantos do município, desde quando municípios como Primavera de Rondônia, São Felipe e Parecis ainda pertenciam ao mesmo mapa. “Eram tempos diferentes de hoje e carregados de muito mais sofrimento, mas em certos momentos parece que eram tempos melhores, principalmente sob o aspecto econômico da população”, diz o Jornalista.

Arnaldo Martins já venceu Concurso Literário em nível nacional, já conquistou segundo lugar, publicou livros de poesia em Pimenta Bueno, trabalhou em todos os jornais locais e recentemente conseguiu aprovar um Poema de Cordel para impressão na Editora Luzeiro, em São Paulo.

Folha: Arnaldo Martins, como começou sua vida pelas letras?
Arnaldo Martins: Começou na minha adolescência quando eu repeti a 6ª série no ano de 1986, e estudava na escola Raimundo Euclides Barbosa. Repeti de ano porque cabulava aula. Reprovei por falta (risos). Meu pai que era dono de um restaurante em frente a rodoviária, o Oeste Restaurante, ficou muito bravo e me levou para um sítio a quase 120 quilômetros de Pimenta Bueno, dizendo que eu ia ficar de castigo lá para aprender a gostar de estudar. Naquele ano a Economia Brasileira deu uma reviravolta e meu pai praticamente perdeu tudo o que tinha, restando apenas o sítio. No final a nossa família inteira foi “ficar de castigo” no sítio. Com a mudança foi a Biblioteca do meu pai, onde descobri um livro que reunia todos os poemas de Castro Alves. Me apaixonei. Foi amor à primeira vista, e durante os dois anos que fiquei de castigo no mato por cabular aula, decidi que um dia ia viver das minhas escritas.

Folha: E nessa condição tão difícil, como foi que você começou a escrever?
Arnaldo Martins: Sem energia elétrica, água encanada, televisão ou qualquer outro artifício que amenizasse o tédio, o jeito era ler e escrever. Eu queria escrever poemas como os de Castro Alves, mas não sabia. Então, minha mãe, dona Cida, me incentivou e me ajudou a escrever o meu primeiro poema que se chamou “As Tardi di Céu Azulado”, e se escreve assim mesmo (risos).

Folha: E daí pra frente, como foi?
Arnaldo Martins: Em 89 retornávamos para Pimenta Bueno. Em 1990 minha mãe foi para Nova Londrina, no Paraná, levando eu, meu irmão Alexandre e minha irmã Analu. Em Nova Londrina fui trabalhar de garçom nas lanchonetes, então com 18 anos de idade, e escrever poemas em papéis de mesa para encantar as damas da noite.

Folha: Então você foi um seresteiro?
Arnaldo Martins: Acho que sim, mas não na íntegra do que essa palavra representa. Os grandes seresteiros eram ricos, e eu precisava trabalhar para sobreviver. Mas esse tempo foi muito bom para exercitar a escrita, já que eu não estudava mais. Entretanto, não deixava os livros e não largava a caneta. Passava noites em claro. Dormia pouco. Fumava muito e escrevia demasiadamente. Isso realmente não foi bom para minha saúde.

Folha: E você voltou quando para Pimenta Bueno?
Arnaldo Martins: Não fiquei muito em Nova Londrina. Em 92 eu já estava de volta. Depois desse tempo até 1998 trabalhei demais. Ia e voltava do Paraná com freqüência. Nesse tempo começaram a nascer os filhos. A vida estava uma loucura e os poemas quase esquecidos, até que decidi publicar um livro de poemas.

Folha: E como aconteceu isso?
Arnaldo Martins: Eu passava em frente a uma gráfica da cidade quando resolvi, assim do nada, entrar e fazer um orçamento. Vi que se corresse atrás conseguiria o dinheiro. Nessa época eu era pedreiro e o dinheiro que ganhava não daria para publicar um livro. Foi quando falei com a prefeita da cidade, que tinha sido minha professora na escola, Inês Zanol, e ela ficou de dar uma força. Dentro de poucos meses eu estava com o livro nas mãos. Nem acreditei. O material que eu mandei para a gráfica eu mesmo fiz em casa, na máquina de escrever, porque eu nem sonhava em ligar um computador.

Folha: E como se chamou esse livro?
Arnaldo Martins: Esse foi o livro Espelho, publicado em Abril de 98 com 68 páginas. Tive problemas com o livro porque não ficou bem impresso. A gráfica, naquela época, não tinha experiência com impressão de livros, e comprometeu toda a tiragem. Depois disso passei a publicar livretos de 16 páginas que eram impressos pelas gráficas da cidade.

Folha: E o Concurso Nacional de Literatura, como foi?
Arnaldo Martins: no ano de 2004 participei do Concurso Nacional de Literatura Brasileira da Litteris Editora, Rio de Janeiro, a conquistei um Primeiro Lugar com o Poemas “De Manhã e à Tarde”. Isso foi bom para o currículo de Poeta, mas só, além de ter sido o ponto de partida para uma Moção de Aplausos da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, indicada pelo então vereador Cabo Silva.

Folha: Você deu um tempo nos livros? Afinal, há alguns anos que não se fala no “Poeta Pimentense”...
Arnaldo Martins: Depois de 2004 eu parei. Não queria mais fazer livretos nas gráficas de Pimenta Bueno. Foram nove de 1998 a 2004. Queria publicar um livro de verdade; por uma Editora. Em Outubro do ano passado, 2009, mandei o Poema “A Peleja dos Pastores de Várias Igrejas Contra o Diabo” para a Editora Luzeiro, em São Paulo, e o Poema foi aprovado para publicação. Agora estou aguardando a impressão do livro, que deverá ocorrer até o mês que vem... espero (risos).

Folha: Fale um pouco desta obra:
Arnaldo Martins: É uma Literatura de Cordel, um Poema com características nordestinas. Me especializei na escrita desse tipo de verso. O poema tem 150 estrofes de seis linhas cada uma, e foi escrito no prazo de cinco horas, embora ninguém acredite neste fato. O livro terá 32 páginas com apenas este poema. É bem grande.

Folha: Alem da Poesia, o que mais você escreve?
Arnaldo Martins: Na área literária escrevo algumas crônicas, alguns contos e gosto muito de história e pesquisa. Tenho trabalhado um pouco nisto, mas não pensando em publicação. Depois tem a área jornalística que comecei a desenvolver no ano de 2000, pelo extinto jornal Gazeta Rondoniense. De lá para cá venho escrevendo muito, especialmente nos últimos três anos depois que coloquei o primeiro jornal eletrônico de Pimenta Bueno no ar, o PBURGENTE. Desde que o site entrou na Rede Mundial de Informações, escrevo diariamente e vivo disso.

Folha: Então você realizou o sonho de viver de suas escritas?
Arnaldo Martins: Ainda não porque quando coloquei dentro de mim este objetivo, eu me referia às escritas literárias. Naquela época do sítio não conhecia o jornalismo que chegou em minha vida pelas vias necessárias do trabalho. Mas acredito que, mais do que nunca, estou perto do tempo em que, inacreditavelmente, deva ganhar alguma coisa com Poesia.

Folha: Você realmente acredita que pode ganhar dinheiro com Poesia no Brasil?
Arnaldo Martins: Com todas as minhas forças. Minha sorte é que não preciso provar isto para ninguém, até mesmo no sentido de não despertar a cobiça e a inveja dos poetas concorrentes. Até porque é uma área, além de artística, perfeitamente comercial e, no meu caso, sem a menor concorrência. Logo, com as bênçãos de Deus, uma boa dose de rimas, disposição para o trabalho e inteligência, não será difícil ganhar uns trocados com poesia (risos).

Folha: Suas conclusões, por favor:
Arnaldo Martins: Se eu tivesse as respostas para todas as minhas perguntas, eu não seria um sonhador e, tampouco, um poeta. Logo, nem vivo em busca de respostas, porque pode ser que as encontre e a vida perca o sentido. Entaum eu sonho, um dia após o outro, e enquanto muitos dizem que não passo de um sonhador, acordado vou caminhando a passos lentos, sem pressa de chegar, levando nas mãos as conquistas do caminho, construindo alto castelo com pedras que me atiram sem parar.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Jornal “O Estadão” repercute matéria mentirosa a respeito de autoridades políticas e sites pimentenses


O jornal “O Estadão”, de Porto Velho, repercutiu matéria mentirosa a respeito de autoridades políticas e sites pimentenses, escrita por blogueiro de São Paulo. A matéria foi publicada na capa do caderno Municípios desta quinta-feira (25). Ao tomar conhecimento da publicação, a Assessoria de Imprensa da Prefeitura e alguns vereadores, foram atrás de tomar as devidas providências judiciais.

A matéria afirma que a população “sofre com o descaso do poder público”, referindo-se aos ribeirinhos atingidos pela última enchente. Afirma ainda que “a prefeitura municipal sequer está auxiliando os desabrigados que agora dormem amontoados em pedaços de papelão”. Ambas afirmações são mentirosas e maldosas com o poder público pimentense.

Desde o primeiro instante a Prefeitura Municipal, através da SEMOSP, disponibilizou caminhões e máquinas para auxiliar a retirada das mudanças dos ribeirinhos. Através da SEMAST distribuiu centenas de quilos de alimento, e forneceu marmitex para famílias que não tinham condições de cozinhar por terem perdido tudo.

À partir de iniciativas do poder público (Prefeitura e Câmara de Vereadores, além de empresas e sociedade organizada), ações foram desenvolvidas no sentido de ajudar a população atingida pela enchente. Procurados por representantes da Prefeitura Municipal, os alunos do 1° Período de Administração da Faculdade de Pimenta Bueno – FAP, fizeram um grande arrastão no centro da cidade na noite de ontem (24), arrecadando dinheiro, alimento e roupas que serão distribuídos aos que mais necessitam.

Através do conclame feito pelo poder público pimentense, as rádios da cidade atenderam o chamado e fizeram campanhas que também arrecadaram alimentos, roupas e calçados.

Os ribeirinhos também receberam toda atenção da Secretaria Municipal de Saúde, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Defesa Civil, empresários e todos que puderam ajudar com barcos, gasolina, caminhões e caminhonetes. Até o presente momento a SEMAST continua realizando a distribuição de alimentos e auxílio aos que mais necessitam de ajuda.

Sendo assim, é de admirar como um jornal tão credibilizado e, aparentemente com assinaturas vendidas ao poder público de Pimenta Bueno através do representante local, simplesmente repercute tamanha mentira, sem antes entrar em contato com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal para ouvir se a matéria que lhe foi enviada para publicação era verdadeira. Essa averiguação, além de praxe na redação que qualquer jornal que se preze, é também a essência da ética jornalística que, ao que parece, deixa de ser exercida pelos profissionais da Informação.

A matéria publicada no jornal também afirma que sites pimentenses são custeados por políticos, afirmação que o jornal, com certeza, não pode provar, até porque nenhum dos três principais sites da cidade, o PBURGENTE, o Folha Pimentense e o Correio Pimentense, têm contrato assinado com Prefeitura, Câmara ou qualquer repartição desses poderes, provavelmente muito ao contrário do jornal que repercutiu tais mentiras.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Blogueiro critica sites e autoridades pimentenses, mas não mora em Pimenta Bueno para saber a verdade

O blogueiro Daniel Panobianco, trabalhador da área da metereologia no Estado de São Paulo, acredita que sabe de realmente tudo o que acontece em Pimenta Bueno, Rondônia, a milhares de quilômetros de distância.

Ele disse em seu Blog “De Olho no Tempo”, em matéria enviada também à Redação do PBURGENTE, que “após enchentes autoridades negam auxílio”. A afirmação é mentirosa porque o mesmo não esteve, por exemplo, em reunião que aconteceu no gabinete do Prefeito Augusto Plaça, na última sexta-feira (19), logo após o término da Sessão da Câmara de Vereadores, onde as principais autoridades políticas locais, incluindo a maior parte dos vereadores, secretários municipais de Obras, Assistência Social, Saúde e até Educação, toda a Imprensa através de sites, jornais, rádios e TV, para discutir e apontar uma rápida ação em favor dos desabrigados pela enchente.

A reunião resultou em uma grande ação conjunta que arrecadou milhares de quilos de alimentos, roupas, calçados e até móveis. Este é o fato e esta é a verdade.

Sobre os sites ele afirmou que alguns, “custeados por políticos, deixam a passar pelo despercebido, a que mostrar com imparcialidade a veracidade da situação”. Outra afirmação mentirosa, porque, além dos sites locais não terem estabelecido até o momento contratos com órgãos públicos, vivem da venda de espaços comerciais e matérias promocionais.

Os três principais jornais eletrônicos pimentenses, o PBURGENTE, o Folha Pimentense e o Correio Pimentense, desde o primeiro dia de cheias estiveram acompanhando, excedendo a medida do possível, tudo o que aconteceu com relação à cheia dos rios Pimenta Bueno e Barão de Melgaço, falando sobre o assunto com imparcialidade, até porque, diante de caso tão grave, não havia o que omitir, porque tudo aconteceu à vista de quantos quiseram ver.

Mas Daniel Panobianco, apesar de não ter grande aptidão para a escrita de matérias jornalísticas, é um grande profissional da metereologia, pois foi com base nas informações que ele colhe diariamente de sofisticados equipamentos instalados às margens dos rios, monitorados por satélite, é que o PBURGENTE, por ocasião da primeira cheia, alertou a sociedade e o Corpo de Bombeiros sobre o Repiquete, que aconteceu na semana seguinte.
Outra afirmação importante de Daniel Panobianco é que as comportas das usinas foram abertas, contradizendo o que tem sido dito em todo estado de Rondônia. Ele afirma que a água do Rio Machado baixou cerca de 2 metros no curto espaço de três horas, o que segundo ele comprova a abertura das comportas.

Portanto, as informações de Daniel Panobianco, enquanto dados técnicos sobre as enchentes, certamente são inquestionáveis. Mas ao falar sobre assunto interno sem acompanhamento pessoal, o blogueiro foi infeliz em suas afirmações, pois não tinha as informações corretas, que certamente lhe foram repassadas por algum aventureiro querendo se achegar para esta área, que inclusive está aberta, mas aos que realmente têm compromisso com a veracidade dos fatos.

Alguns vídeos estão circulando pela Internet com o depoimento de pessoas falando mal dos políticos locais. Isto não quer dizer que esses depoimentos estão cobertos de razão, como também não deixam de estar errados, porque para falar, basta abrir a boca, e para escrever, ser alfabetizado. Mas para saber a verdade do que se fala ou se escreve, tem-se que estar a par dos fatos e acontecimentos.

Alguns aventureiros da área das informações em Pimenta Bueno, também não estiveram na reunião que aconteceu no gabinete do Prefeito, não participam das Sessões da Câmara Municipal e pouco, ou nada, se envolvem com a íntegra da política local. Resta saber se esses foram os informantes de Daniel Panobianco.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Carnaval, enchente e pautas para a volta dos trabalhos na Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno: tudo no Diário do Dado


Carnaval
O carnaval este ano em Pimenta Bueno está mais organizado. A rua está fechada com tapumes devidamente pintados com as cores e desenhos carnavalescos, seguranças estão espalhados em pontos e locais estratégicos, trabalhando em harmonia com o Corpo de Bombeiro e Polícia Militar.


Professor Valbecir
O Professor Valbecir é uma dessas figuras importantes. Enquanto diretor da Escola Orlando Bueno, ele foi um grande incentivador do esporte, sem perder a preocupação com os problemas administravos peculiares ao cargo que ocupava. Depois, no departamento de esportes da Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMEC, vem desempenhando com muita responsabilidade o seu papel. Agora, como organizador do carnaval de rua de Pimenta Bueno, surpreendeu com uma organização impecável. Parabéns professor. Assim fica mais fácil para a Secretária, Rosely Maria Dias, e para o prefeito Augusto Plaça, poderem contar com profissionais tão competentes.


Samba no pé
O rei momo do carnaval 2010 de Pimenta Bueno é uma figura que todo mundo conhece. Foi eleito pelo quinto ano consecutivo. Mas na hora a apresentação do casal, nem Hugão rei momo, nem Patrícia Eichenberg, a rainha, demonstraram o mínimo samba no pé. Mas valeu pela simpatia do Hugão e pela beleza da rainha. Os organizadores não deixaram a desejar pela escolha do casal, até porque, me apontem um único folião na cidade que pode bater no peito e falar de boca cheia que tem samba no pé: ninguém!

Enchente
Enquanto uns esbanjam alegria no carnaval de rua, outros padecem a tristeza da enchente dos Rios Barão de Melgaço e Pimenta Bueno. Ainda não se sabe ao certo quantas pessoas ficaram desabrigadas, mas acredita-se que foram mais de 300. Boa parte delas já voltou para casa com o nível baixando um pouco. Entretanto, de acordo com informação da metereologia em São Paulo, o nível voltará a subir até quarta-feira (17).


Perdas
Algumas famílias perderam parte do que tinham, e outras perderam tudo, como foi o caso da dona de casa Denir Rodrigues dos Santos, operada de cesariana há menos de dez dia, mãe de três filhas (incluindo a recém nascida), que acordou no meio da noite da última quinta-feira (11), para fazer mamadeira, e ap descer da cama viu que a água estava dentro de casa, subindo rapidamente. Ainda com os pontos da operação, teve que ficar da meia noite às seis horas da manhã da sexta-feira, colocando tijolos nos pés da cama enquanto a água subia. Ela perdeu geladeira, televisão, roupa, comida, enfim, tudo. Denir está abrigada no Centro de Formação Frei Silvestre.

Câmara
A Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno que deverá retornar aos trabalhos na próxima quinta-feira (18), inclusive com a primeira Sessão do ano, enfrentará um mar turbulento que se agitou no recém acabado período de férias e recesso.

Pautas
Está prevista a conturbada discussão da obrigatoriedade de construção das calçadas com três metros de largura. Certamente os vereadores vão rever essa decisão, mas uma coisa é certa, a população não estará livre da obrigatoriedade. O que deverá mudar é a largura da calçada, que deverá ser reduzida para um metro e meio, multa e prazo para a construção.

Outra discussão difícil é o fica e sai de servidores do Legislativo Municipal. O Ministério Público interviu recentemente obrigando a exonerarão de vários funcionários. Os vereadores reviram a Lei, e nela encontraram respaldo para contratação de funcionários, que de acordo com as últimas conversas poderão ser obrigados e enfrentar nova fase de exoneração.

Outro assunto que ainda deverá dar muito o que falar poderá ser a reforma do hospital municipal Ana Neta. A prefeitura tentou alugar um espaço para transferir os atendimentos do hospital enquanto o período de reforma ocorresse, mas não conseguiu. A reforma do Ana Neta deverá ser feita agora por etapas, misturando atendimentos e obras, devendo assim estender o temo de conclusão da obra.

PT
O Partido dos Trabalhadores em Pimenta Bueno resolveu manisfestar-se com relação à Câmara de Vereadores. Seu Presidente, Zé Irineu foi a uma rádio da cidade e falou tudo o que quis a respeito dos vereadores pimentenses, onde a vereadora Marlene Parra é a representante de sua sigla partidária.

Alguns vereadores disseram que muitas mentiras foram afirmadas pelo ex-assessor do deputado federal Eduardo Valverde, e as devidas providências deverão ser tomadas via judicial, inclusive com requerimento de espaço na rádio, no mesmo horário, para que os vereadores possam levar sua versão aos milhares de ouvintes do município.

Marlene Parra
A vereadora Marlene Parra me disse em frente a Escola Sandoval Meira, por ocasião da inauguração de sua reforma, que tem que “rever muitas coisas”. Ele disse isto num sentido muito vago, mas o que minha ignorância pôde captar foi que ela deverá recuar. Depois que ter feito grande “alvoroço”, puxando a frente em muitas discussões e ações pela cidade, parece que um grande número de pessoas, dente elas muitas autoridades, não gostaram do “barulho” e devem tê-la chamado para uma conversa mais séria. Se isto for verdade, prevalecerá o antigo ditado: “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, ou, “Voz que muito grita um dia fica rouca e se cala”.

Ansiedade
Devo confessar que estou ansioso pela volta dos trabalhos na Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno. Algo me diz que os primeiros discursos na Tribuna deverão ser calorosos, ainda mais se alguns rostos tiverem coragem de dar o ar da graça de sua presença, como o Presidente do PT, Zé Irineu, que não mede palavras para expressar o seu pensamento ao público, embora, que me lembre, não o tenha visto acompanhando nenhuma Sessão no ano passado, nem mesmo para prestigiar as grandes ações da vereadora do seu partido.

Motociclismo
O motociclismo de Rondônia, como há muitos anos, está em alta. Em um futuro muito breve pilotos brasileiros poderão importar suas motos com isenção dos altíssimos impostos internacionais que, atualmene, praticamente dobram o preço dos equipamentos que, aliás, são a principal atração das corridas. Com mais pilotos correndo com motos importadas, como a Suzuki e a Kavazaki, o nível do motocross brasileiro poderá alcançar os níveis americano e europeu.

E por falar em motociclismo o vereador Ronaldo (PSB), de Parecis, está articulando com o Federação de Motociclismo de Rondônia – FMR, uma etapa do Campeonato Estadual de Velocross para a sua cidade. Segundo ele nunca houve um evento do porte que a FMR pode realizar em Parecis. Ele disse que município conta com muitos “aventureiros das duas rodas” que gostariam de assistir a uma etapa dentro de casa.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Presidente da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno chegou das férias e falou ao PBURGENTE sobre as expectativas para 2010 na política local

Kaká Mendonça se fortalece na política de Pimenta Bueno com apoio de cinco vereadores

Foto de Rafaela Del Negri na última segunda-feira (1), por ocasião da entrega dos Tickets Alimentação aos Servidores Municipais na Prefeitura de Pimenta Bueno (Kaká Mendonça - E, ladeado por vários vereadores - Para ver a Foto em tamanho Gigante basta clicar sobre a imagem)

Muitos foram (e são) os que abriram a boca para falar abertamente que eu e o PBURGENTE somos vendidos para o deputado estadual Kaká Mendonça. Diferente disto eu prefiro dizer que, por algumas pouquíssimas vezes ele pagou o nosso trabalho em Assessoria de Imprensa.

Para poder-se afirmar que “trabalhamos” para o deputado Kaká Mendonça, ele teria que nos pagar, pelo menos, uns dois anos atrasados de salários que nunca recebemos. Portanto, o que eu escrevo sobre o parlamentar é puramente resultado da minha linha de raciocínio, fatos e acontecimentos dos quais tomo aprofundado conhecimento, totalmente de graça, até porque as compras que ele algumas vezes fez dos espaços eletrônicos que tenho para vender, foram sem compromisso ou contrato.

Por exemplo, hoje sei que ele está cada vez mais fortalecido, politicamente falando, em seu principal reduto eleitoral que é Pimenta Bueno, por mais que outras pessoas não queiram aceitar ou enxergar isto, tendo ao seu lado pelo menos cinco, dos nove vereadores, mais o prefeito. E este pensamento ele não está pagando para eu escrever, aliás, neste momento ele nem sabe que estou escrevendo isto, e muito provavelmente alguém vai ver, avisando-o depois da existência deste texto no “Diário do Dado”.

Na Câmara de Vereadores ele sempre contou com um antigo aliado, o vereador Ananias Pereira de Jesus, que desde outros tempos esteve ao seu lado, muitas vezes suportando críticas, demonstrando assim total fidelidade. Certamente, em mais uma eleição, o vereador não deixará o antigo companheiro, até porque as parcerias entre as duas personalidades nunca deixaram de existir, suprindo o velho ditado que diz que “uma mão lava a outra, e as duas lavam o rosto”.

Nas eleições de 2008 a família Mendonça conseguiu eleger o irmão do deputado, o hoje vereador Jean Mendonça, que é um dos principais aliados de sua base pimentense dentro da Câmara de Vereadores.

Durante o ano de 2009 o deputado Kaká Mendonça enfrentou muitas críticas no âmbito do Legislativo Municipal pimentense, mas parece que a insistência em trazer recursos para o município através de suas emendas parlamentares, e que culminaram em muita positividade política aos dois vereadores que comentei a pouco, chamou a atenção de mais vereadores que, sabendo da grande probabilidade de reeleição do deputado, trataram de costurar amarras que serão importantes para ambas as partes este ano.

Segundo informações o vereador Celso Bueno afinou seus entendimentos com Kaká Mendonça. O conhecimento entre os dois parlamentares vem de longa data e de dentro da Assembléia Legislativa em Porto Velho, onde Celso Bueno atuou como Assessor Parlamentar de outro deputado.

Outro vereador que estreitou seus relacionamentos políticos com Kaká Mendonça foi o Professor Régis, assumindo publicamente, inclusive, o seu compromisso político em entrevista que deu ao meu site PBURGENTE (Assista ao Vídeo abaixo). Régis disse que um vereador sem um deputado é a mesma coisa que um filho sem pai.



Esses dois últimos vereadores, ao que parece, entenderam a filosofia deste último, porque afinal, um vereador vive de “pedir”, e sendo desta forma suas principais fontes de recursos são os deputados estaduais e federais, confirmando a máxima de que “um vereador sem um deputado é a mesma coisa que um filho sem pai”.

Informações dão conta de que o vereador Vicente Pinheiro e o prefeito Augusto Plaça, ambos do PMDB, mesmo partido político do vereador Rodnei Pedroso, também já outorgaram apoio incondicional à reeleição de Kaká Mendonça, inclusive por antigas alianças.

Desta maneira nota-se que o apoio político do deputado está mais do que fortalecido em Pimenta Bueno.

Na região o cenário é o mesmo. A grande maioria dos prefeitos da zona da mata, bem como um grande número de vereadores, pretendem garantir mais um mandato ao deputado que tem destinado para esta região todas as suas emendas parlamentares, principalmente para associações como as rurais, as de costureiras e igrejas, na aquisição de dezenas de resfriadores de leite, caminhões, caminhonetes, tratores, ônibus, máquinas de costura e muitos outros incentivos.

Em Espigão do Oeste, apesar de atuar em todos esses setores, o deputado tem-se mostrado um apoiador da juventude, levando para lá uma rua de lazer, e por último garantindo melhoramentos no local, onde os jovens se reúnem para se divertir nos fins de semana e durante os eventos realizados nas dependências do Moto Clube de Espigão.