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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

A Câmara pimentense está divida em dois grupos políticos que podem ter a mesma força sob vários aspectos

Teve gente em Pimenta Bueno que esteve em Porto Velho na mesma semana em que o PBURGENTE visitou a capital de Rondônia, e não gostou de nos ver no gabinete do deputado estadual Kaká Mendonça. Nunca disse que foi ‘o paraíso’ estar lá na companhia do deputado e dos vereadores Jean Mendonça e Ananias Pereira de Jesus, mas foi muito bom e produtivo.

Tem gente, e eu já disse isso centenas de vezes, tanto no blog quanto no site, que quer aparecer mas não pergunta quanto custa. “Quero que você dê um destaque para fulano aí nessa matéria”; “Você podia fazer uma matéria sobre esse assunto aqui do meu interesse”; “Eu estive em Porto Velho batalhando tal projeto e vai dar certo, faz uma matéria aí pra mim sobre esse assunto”, mas ninguém pergunta quando custa o meu precioso trabalho de divulgar interesses pessoais dos políticos da minha cidade.

Há tempos eu havia manifestado meu desejo de ir a Porto Velho conhecer a Assembléia Legislativa ao vereador Jean Mendonça. Durante a primeira sessão deste ano de 2009, no dia 16 de Fevereiro, ele me disse que estava indo a capital naquela tarde e perguntou se eu tinha disponibilidade para acompanhá-lo juntamente com o vereador Ananias Pereira de Jesus.

Disponibilidade eu não tinha, mas arrumei um jeito rapidinho e para lá seguimos os setecentos quilômetros de viagem.

Estar em Porto Velho dentro do ninho da política estadual foi muito bom; encontrar lá pessoas que já conhecia aqui na nossa Região foi melhor ainda; participar de uma reunião na casa do Governador Ivo Cassol e tirar fotos, foi o ápice.

Mas é como diz minha sábia esposa Rafaela Del Negri, “muita gente aqui em Pimenta Bueno, não sei porque, quer ver o seu oco; para muitos deles, quanto pior você estiver, melhor”. Não queria acreditar nessas palavras, mas é a mais pura verdade. Acho que o nosso trabalho, ao invés de ajudar, acaba atrapalhando os interesses de um e de outro. Contudo, o caso é simples e não é segredo para ninguém:

Depois das últimas eleições a Câmara de Vereadores pimentense ficou dividida em dois grupos: o ex-presidente Ananias Pereira de Jesus foi podado e ficou no grupo menor, ao lado do vereador Jean Mendonça. Esse seria o ‘grupo mais fraco’ se o olharmos sob a perspectiva da quantidade de vereadores componentes.

O outro grupo é o liderado pelo atual Presidente do Legislativo Municipal, vereador Rodnei Lopes Pedroso, que comanda os trabalhos ao lado dos vereadores Cleiton Roque, Celso Bueno, Adão Teixeira, Professor Régis, Marlene Parra e Vicente Pinheiro. Esse seria o ‘grupo mais forte’ sob a mesma perspectiva quantitativa.

Mas se levarmos em conta outras considerações, e mais importantes como são, veremos que os dois grupos, politicamente falando têm a mesma força, porque Jean Mendonça e Ananias Pereira de Jesus estão debaixo das asas protetoras do deputado estadual Kaká Mendonça, também de Pimenta Bueno. Sendo o vereador Jean irmão do deputado, todos os seus projetos terão tendência à aprovação de recursos através das emendas parlamentares do deputado que, pelos laços familiares e interesses políticos, fará de tudo para que o irmão tenha sucesso em sua nova empreitada no município.

Junto com Jean Mendonça vem e vereador Ananias Pereira de Jesus, defensor assíduo do deputado quando seu irmão ainda não era vereador. Ananias Pereira ‘comeu as broncas’ de kaká Mendonça por dois mandatos consecutivos, estando no segundo mandato diante dos vereadores como Presidente da Câmara por quatro anos. Por isso este grupo, apesar de formado por apenas dois dos nove vereadores pimentenses, tem grande representatividade política em Pimenta Bueno.

Querendo ou não, na semana que fiquei em Porto Velho com os três, vi que as coisas podem tramitar mais rapidamente em favor deles. Eles começaram uma articulação com a UNIRON, através do deputado Kaká Mendonça, para trazer ao nosso município uma extensão da UAB, que é a Universidade Aberta do Brasil, que ministra cursos de nível superior através de Vídeo Conferência, veículo altamente difundido e em plena expansão nos dias atuais. Eu que acompanhei a conversa, vi que a possibilidade de Pimenta Bueno ter uma faculdade federal é eminente.

Foto de Arnaldo B. T. Martins na casa do Governador Ivo Cassol em Porto Velho - RO

Também presenciei o Governador Ivo Cassol dando o seu ‘ok’ para a doação de um terreno no Centro da cidade onde a Defensoria Pública de Rondônia vai construir a sua sede pimentense. Os vereadores também receberam um ‘ok’ para a primeira ATI, que é uma Academia para a Terceira Idade, dentre outras conquistas.

Os outros vereadores também estiveram na capital nesta mesma semana, acompanhados do prefeito Augusto Plaça, e é claro que todos têm seus contatos no Legislativo Estadual, mas uma coisa é certa, nenhum deles terá a mesma mobilidade nos trâmites lá de cima como têm o irmão e o defensor do deputado Kaká Mendonça.

Rodnei Pedroso tem suas conquistas ao lado do deputado federal Eduardo Valverde; Celso Bueno deverá ter suas conquistas ao lado do deputado estadual Maurinho Silva; Cleiton Roque também colheu louros ao lado do deputado estadual Jesualdo Pires. Entretanto nenhum desses deputados, pela lógica, tem mais comprometimento com Pimenta Bueno quanto o deputado estadual Kaká Mendonça, ainda mais com o seu irmão dentro da Câmara de Vereadores.

E como dizem os invejosos ao meu respeito, não é uma questão de ‘trabalhar para o deputado’ ou ‘puxar o seu saco’ com as minhas matérias e conjecturas, são apenas fatos e realidade... Aqui estou tecendo o que minha mente pensa e nada mais. Só o tempo poderá dizer se estou certo ou errado.

Agora, uma coisa é muito certa: Há vereadores na minha cidade que poderiam me ajudar melhor comprando meus espaços e matérias, pagando preço digno para valorizar o árduo trabalho que emprego nesta terra, mas ao invés disso preferem ficar criando picuinhas à base de invejas e dissensões; tem deles que ainda se escondem debaixo do manto da santidade para camuflarem os dentes, as garras, os olhos de fogo e o ódio.

Esses dois grupos, ao bem da verdade, podem ter meus préstimos e serviços à sua disposição, cada um para divulgar suas boas ações, já que não pretendo me dar ao enfado de vasculhar lixeiras em busca de barulho. A cidade tem uma TV local e três rádios, com certeza esses veículos de comunicação com poder de divulgação em massa já devem ter seus contratos assegurados, a exemplo da Rádio Rondônia, sob os comandos do ex-vereador Moacir de Moura que já fechou contrato com a Câmara de Vereadores para transmitir ao vivo as sessões do Legislativo.

Nós ainda não temos contrato com ninguém, mas pretendemos. Nosso público é outro e apenas ocasionalmente assiste TV local ou ouve rádio. Nossos milhares de acessos diários asseguram uma boa divulgação para qualquer ação dos parlamentares pimentenses.

Nossa cidade tem um outro jornal eletrônico, mas como está diretamente ligado a um grupo político que elegeu a maioria dos vereadores na Câmara, tem suas matérias diretamente vinculadas a esse grupo, bem como aos seus representantes estaduais e federais, como o deputado federal Mauro Nazif e o deputado estadual Jesualdo Pires. Portanto, devido à imparcialidade nas informações que publica, o PBURGENTE, por enquanto, tem mais qualidade, credibilidade e acima de tudo, acessos. E estamos dispostos a dar notoriedade para cada personalidade da política pimentense, desde que essas personagens concordem que temos a capacidade de prestar um bom serviço e que merecemos nada mais que o preço justo pelo nosso trabalho, não é mesmo? Caso contrário você não teria lido essa grande análise até aqui...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O susto de Rubens Silveira

Quando Rubens Silveira entrou na ante-sala do deputado estadual Kaká Mendonça e me viu sentado ali diante do computador da Chefe de Gabinete, ele deve ter sentido uns três tipos de arrepio. Cumprimentou-me assim meio sem acreditar que era eu quem estava ali, mas viu que era e começou um diálogo inflamado com o vereador Jean Mendonça me incluindo em suas entrelinhas.

Ele sempre me disse, quando eu fechava as edições do “Correio do Interior”, jornal de sua propriedade que não circula a mais de um ano e quando circula só aparece quando saem Mídias Oficiais da Assembléia Legislativa (e o Folha Pimentese há tempos está indo pelo mesmo caminho), que eu apenas ‘chegaria a algum lugar’ se ‘estivesse’ com ele. “Sou eu quem vai te ajudar rapaz”, dizia.

Durante um tempo até acreditei nessas palavras, mas não demorou muito para perceber suas mentiras cabeludas a esse respeito. Jamais teria a chance de crescer com o Rubens Silveira, estrela maior do Correio do Interior e ‘eterno’ Presidente do Clube Atlético Pimentense – CAP.

Então, quando o abandonei definitivamente para seguir a minha vida com o site, meio de comunicação que ele nunca ‘engoliu’, Rubens Silveira realmente pensou que eu fosse me dar mal. Ele sempre falou que para se manter ‘vivo’ e na ‘ativa’ teve que aprender a rebolar e a praticar a política da boa vizinhança, qualidades que pesou serem só suas.

Por isso tudo, quando me viu a setecentos quilômetros de casa, na Capital do Estado, dentro da ante-sala do ‘seu’ deputado estadual, sentado diante do computador da Chefe de Gabinete, ele quase endoidou. Disse ao Jean que iria processar meio mundo de gente em Pimenta Bueno por não terem qualificação para meter o ‘bedelho’ onde não eram chamadas. Modéstia à parte, ele estava falando de mim na minha cara e o nobre vereador também percebeu.

Eu, que nos meus tempos de Redação de Jornal tive um bom professor, fiz uma matéria sobre o CAP com ele, tirei uma foto dele com o deputado e postei no site. Pronto. Tudo ficou bem de novo...

Mesmo que a lentos passos vou caminhando essa íngreme subida

Pra você ver como é: tem gente postando comentários no PBURGENTE ‘tirando’ o deputado estadual Kaká Mendonça e o nosso trabalho pelo tanto de matérias que temos escrito sobre suas ações nestes dias que estamos na capital de Rondônia, acompanhando os vereadores Jean Mendonça e Ananias Pereira de Jesus em suas peregrinações pela Assembléia Legislativa e pela casa do Governador Ivo Cassol.

As matérias que temos escrito não representam a metade de tudo o que um deputado faz durante o dia na capital. Eu decidi não escrever uma matéria para cada assunto, porque senão ia encher o site de matérias do deputado e nossos leitores poderiam pensar que eu vendi o site.

Mesmo assim já comentaram, como disse, sobre o tanto de informações que escrevi. Acontece que um tanto de matérias terá que ser postado no decorrer de uns dez dias para não sobrecarregar o site com o nome do deputado e dos vereadores de Pimenta Bueno.

O deputado recebe dezenas de visitas em seu gabinete nos dias que está de serviço na ALE. Vereadores e Prefeitos vem de todas as localidades pedir ajuda para os seus projetos. Uma carreta de documentos e papéis circulam pelas pequenas salas de seu gabinete. Três secretárias exclusivas quase enlouquecem com tanto trabalho. Quando o deputado termina de atender uma turma, duas, três e tantas outras pessoas já estão esperando. O telefone nunca pára de tocar. O deputado, e a gente, nem almoça direito. Vai-se dormir tarde e levanta-se logo cedo. É uma loucura. Convites e mais convites para estar em vários lugares ao mesmo tempo. Não é fácil.

Portanto, aos que abrem a boca para pronunciar palavras de sarro, xingamentos, desprezos e outras anedotas, vale a pena tentar ver com os próprios olhos como funciona a máquina para se ter uma vaga idéia de como as coisas realmente acontecem.

Eu tirei a prova dos nove e confesso que não é fácil acompanhar o ritmo acelerado de um dia ao lado de um deputado. E não estou falando apenas do Kaká Mendonça. Uns trabalham mais e outros são mais folgados, mas todos têm uma vida muito agitada.

***

Hoje enquanto tirava fotos na sala da casa do governador Ivo Cassol um tipo de pensamento muito estranho tomou conta de minha mente. Sem querer eu pensei nos tempos que roçava mato no meio da juquira com foice em punho. Meu Deus que vida dura! Lembrei-me também de difíceis dias assentando tijolos em intermináveis paredes e muros debaixo do calor escaldante do sol, comento marmita esquentada no álcool na hora do almoço.

Verdade é que não transformei ainda esta façanha de minha vida em dinheiro propriamente dito, mas considero minha atual situação profissional uma tremenda evolução, se levado em consideração o fato de eu não ter concluído a oitava série.

Isto não é bonito, ou louvável e merecedor de algum mérito, mas no mínimo é interessante. Deus sabe o quanto batalhei para chegar até a sala do Governador Ivo Cassol para tirar meia dúzia de fotos do Governador, do deputado estadual Kaká Mendonça e dos vereadores Jean Mendonça e Ananias Pereira de Jesus.

Verdade é que o Governador, apesar de ter me visto em outras situações quando ainda trabalhava na Rádio Meridional e o entrevistava, no momento que entrei em sua sala sabia que ele nem imaginava que eu era. Mas não é isso que estava me importando. O que me importou e ainda importa é o simples fato de ter chegado lá, de ter entrado lá e de ter feito o meu trabalho como qualquer outro fotógrafo, diferenciando tão somente o fato de estar dentro de um espaço restrito a poucos.

Sim eu fiquei muito feliz. Não ganhei nem Um Real, mas tive a satisfação de olhar para trás e ver o quanto caminhei nessa árdua subida.

Passei a última segunda-feira na estrada de Pimenta Bueno para Porto Velho. Na terça-feira passei o dia na Assembléia Legislativa onde tive acesso ao restrito espaço da Imprensa para fotografar a primeira Sessão do ano. Hoje, quarta-feira, passei o dia na Assembléia novamente e estive na casa do Governador Ivo Cassol. Almocei em um restaurante de frente para o rio Madeira, com uma vista privilegiada, onde um mero prato de arroz, feijão e carne pode custar mais caro do que minha compra semanal.

Amanhã volto para Pimenta Bueno com a felicidade de ter realizado um grande trabalho que nunca terá a devida importância para o deputado Kaká Mendonça, para seu irmão o vereador Jean Mendonça, para o vereador Ananias Pereira de Jesus, para o Governador Ivo Cassol quanto tem pra mim.

Fato é que preciso transformar toda essa satisfação em grana, mas creio que tudo acontece ao seu tempo. Para quem era peão bóia fria há nove anos apenas, acho que galguei altos patamares se comparar minha atualidade com o que fui um dia.

Todas as profissões são válidas e todo homem deve estar feliz por ter a oportunidade de trabalhar, seja na profissão que for. Mas eu não queria ser pedreiro ou peão do mato, e estou a poucos passos de ser o que eu quero ser: Escritor e pronto!

Tenho esperanças de que este trabalho aqui em Porto Velho nesses três dias renda algum dinheiro, ou ficarei muito decepcionado. Mas isto também faz parte da vida. Não posso fazer mais nada a não ser dar o melhor que tenho para oferecer quando me dispensam sua atenção e me chamam para ser prestativo. Devo plantar minhas sementes cada vez em solo mais fértil. Acho que estou no caminho certo e é nele que pretendo continuar caminhando, mesmo que a lentos passos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Começou tudo de novo, mas agora com novas caras

Houve vereadores em Pimenta Bueno que tentaram ‘complicar’ o ex-presidente do Legislativo Municipal, vereador Ananias Pereira de Jesus, com a Justiça, mas não se deram muito bem não: quando viram que o caldo engrossou para o lado deles também, já deram a entender que estão dispostos a abrir um diálogo para deixar o dito pelo não dito;

Mas quando uma investigação é aberta na Justiça, já era... agora é esperar para ver no que vai dar, porque política é assim mesmo: alguns vereadores são ajudados durante seus mandatos por quem está com a caneta mais grossa na mão, e depois, em época de campanha se esquecem totalmente dos compromissos anteriores e atiram para todo lado, esquecendo-se que um dia precisaram de grandes favores;

***

Em outros casos há vereadores que se odeiam durante o mandato e, depois, para defender os interesses pessoais, formam grupos fechados e ficam amigos. Mas a tendência de grupos formados desta maneira é a auto-destruição através de mentiras e traições. Se essa tese é verdadeira ou não, pelo menos em Pimenta Bueno, só o tempo poderá dizer...

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Teve vereador em Pimenta Bueno que faltou na primeira Sessão deste ano de 2009 porque estava ocupado em tirar a sua Carteira de Motorista. Pelo menos a preocupação em trafegar de acordo com as Leis do Trânsito é algo de bom. Parece que no último fim de semana um dos vereadores pimentenses esteve em Vilhena para buscar o seu carro zero quilômetro. É o ditado: ano novo, mandato novo, carro zero...

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Tem vereador em Pimenta Bueno que não quer mais saber de política, mas não larga o osso é de nojo;

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Tem parlamentar pagando de ‘crente’ na cidade, mas está sustentando mentiras na Justiça para ver se consegue escapar da inelegibilidade. Seria mesmo uma coisa muito ruim ficar fora das próximas eleições depois de suar tanto para conseguir reeleição à custa de muitas dívidas... mas é tudo conversa de bastidores... nada disto aqui pode ser provado, não é verdade? Não sem com que alguém saia no prejuízo...

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É impressionante o que acontece nos bastidores políticos: em um mandato determinados vereadores se odeiam... se odeiam ao ponto de um falar mal do outro pelas costas. Mas no outro mandato, como se nada tivesse acontecido, somam forças em um mesmo grupo... até quando não se sabe, contudo, pode-se imaginar: até quando um cruzar o caminho do outro na defesa dos seus interesses pessoais, porque é isso que acontece o tempo todo... se não fosse assim, os vereadores abririam mão do bom salário de R$ 3.600,00, e olha que ainda está defasado, porque há uma década mais ou menos os vereadores de Pimenta Bueno recebiam R$ 1.300,00, mas o salário mínimo da época era de R$ 100,00 apenas...

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Tem vereador em Pimenta Bueno que enche a boca na Tribuna pra falar que tem conhecimento de causa, e que no ano passado quando os meio-fios dos asfaltos novos estavam sendo construídos, percebeu com sua vasta experiência na área, que a mistura do concreto era de dez de areia e pedra para uma de cimento, quando na verdade deveria ser de três de areia e pedra para uma de cimento.

Então, se o papel do vereador é fiscalizar, por que será que esse experiente parlamentar não entrou no Ministério Público, por exemplo, com uma representação para embargar a obra que, segundo seu discurso na Tribuna da Câmara deste dia 16 de Fevereiro de 2009, estava sendo executada fora das determinações do Projeto?

Hoje, como não poderia deixar de ser, os ditos meio-fios estão se deteriorando sob o pisotear de qualquer sola de sapato, mesmo se for de criança... andianta falar do problema agora depois de tudo pronto e consumado?

***

Enquanto isso, tem vereador sabendo que prato frio se come pelas beradas... devagar e assoprando...quando o angu de caroço esfriar é só dar a garfada triunfal e saborear, com toda glutonaria que um dos sete pecados capitais exige, o pedaço mais açucarado do bolo, lembrando, é claro, que tem vereador com diabetes e o seu pedaço tem que ser diet.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Artista “Rodado” em Porto Velho que deu uma de esperto e voltou para Pimenta Bueno


Meu amigo de 24 anos de coleguismo disse que queria contar uma experiência. Ávido por vida e conhecimento que sou, disse a ele que, como se tratava de uma experiência queria eu ouvi-lo com todo gosto.

Ele relatou, e verdadeiramente não tem motivos para querer me passar uma mentira, que determinada feita, quando ainda era solteiro, saiu de Pimenta Bueno desiludido e falido. Não agüentava mais o tédio e os negócios que não iam bem. Ele é do tipo de pessoa que resolveu não prestar vestibular porque entendeu que a faculdade, o famoso canudo, de nada lhe serviria, pois no que faz é autodidata e retentor de vasto conhecimento.

Ele trabalha confeccionando letras-caixa em inox, um trabalho que enobrece a fachada das empresas com o requinte e o brilho do metal, porém totalmente artesanal. Ele diz que não existe máquina para fazer letras-caixa, e tudo tem que ser feito à mão. Já o vi trabalhando no ofício. Como diz, “é só para quem tem muita paciência, ou para quem pretende exercita-la”.

Diferente de outros artesanatos pimentenses como os artefatos de barro, do tipo vasos, estátuas e pequenos utilitários, o trabalho do meu amigo Azarias, é este o seu nome, tem valor e os empresários pagam caro por ele. Inclusive disputam entre si para quem o artista fará o serviço primeiro.

Mas nem tudo foi assim. Quando meu amigo Azarias saiu de Pimenta Bueno para Porto Velho, como disse, chegou lá com R$ 200 reais no bolso. O irmão dele que mora na capital de Rondônia há muitos anos, é um vida boa do tipo que a mulher ganhava mais e, portanto, mandava na casa e na sua comida e nas suas roupas.

Azarias apesar de estar na casa do irmão sabia que não podia de se dar ao luxo de ser alimentado pela cunhada. Partiu para a rua em busca de trabalho, até porque o finado pai dele, o seu Chico, que Deus o tenha em bom lugar, lhe deu educação de homem e honra através do trabalho, de forma que se os filhos tiveram vícios, foram homens o suficiente para mantê-los sem lograr vantagem ilícita sobre seus semelhantes.

Depois de uma semana em Porto Velho Azarias estava duro. Não tinha uma ‘nica’ furada no bolso. Havia comido o dinheiro e o tempo fechou, não em casa, fechou entre ele e ele mesmo. Coisa da cabeça da gente que está prestes a não saber mais o que fazer diante de uma situação complicada como esta que aqui descrevo.

Então o artista profissional viu uma fachada para ser reformada. Era a oportunidade que ele precisava para trabalhar e ganhar um bom dinheiro.

Chegou, perguntou quem era o dono do estabelecimento, conversou com ele e foram, os dois para a frente da loja. Papo vai, papo vem e o dono da loja mandou a primeira bomba: “Onde fica a sua empresa?”. Diz Azarias que em pensamentos pediu para morrer: “Meu Deus do céu, eu aqui querendo um simples serviço para escapar das dificuldades e o cara me perguntando onde fica o meu escritório... to ferrado”, pensou o letrista sem tirar o olho do painel necessitando de reforma à sua frente.

“Olha meu senhor, disse ele, na verdade estou precisando de uma oportunidade para mostrar o meu trabalho aqui na capital, porque acabo de chegar do interior. Mas tenho muito conhecimento nesta área e lhe asseguro que o senhor vai ficar satisfeito com o resultado do meu trabalho”, argumentou esperançoso.

O proprietário deu uma olha de alto a baixo no meu amigo deixando explicitar que não fazia delongas em analisa-lo sem o menor pudor. Meu amigo é do tipo atlético mediano, mais alto que eu, um pouco fora do prumo, mas muito gente boa. Enfim, naquele momento crucial não se parecia em nada com uma pessoa capaz de fazer o serviço em que justamente ele é o melhor que conheço.

“Faz o seguinte, disse o comerciante sem titubear, dá uma passadinha aí amanhã”. Experiente, Azarias foi embora sabendo que de nada adiantaria voltar no outro dia.

E foi no outro dia que o artista arranjou um trabalho num lavador de carros. “Tem uns carros aí, me ajuda lavar e você recebe algum trocado”, disse o proprietário do lavador. Entendendo que nem tudo na vida é do jeito que a gente gostaria que fosse, o artista das letras-caixa nem pensou duas vezes: passou a mão na mangueira e mandou ver. Lavou todos os carros como confecciona letras em aço inox. Uma perfeição.

O proprietário do lavador gostou e o trabalho continuou no outro dia. Assim se passaram sete dias até que o patrão convidou Azarias para ir com ele buscar um carro na casa do cliente para lavar. Foram e trouxeram um belo carro importado, desses que a gente só terá à custa de muitos anos de dedicação e economias.

Quando o carro ficou pronto o proprietário do lavador pediu ao meu amigo que entregasse o veículo de volta ao cliente. Pedido que foi prontamente atendido pelo dedicado funcionário.

Azarias pegou a sua velha caixa de ferramentas que utilizava para dar assistência às fachadas que construía, e antes de chegar à casa do cliente, passou na mesma loja onde havia estado a pé na tentativa de reformar o letreiro.

O dono do comércio foi mais solícito e não reconheceu o meu amigo, que agora era, digamos, dono de uma respeitável empresa do ramo de publicidades a julgar pelo carrão importado que usava em serviço. Coisa chique mesmo.

Azarias jogou o preço de R$ 2.800 reais porque sabia que o comerciante fecharia o negócio por R$ 2.500. E assim foi. Depois de fechar o negócio o artista entregou o carro e voltou para o lavador, podendo ainda contar com a ajuda do patrão para conseguir andaimes e escadas emprestados.

O serviço foi concluído em apenas quatro dias e o pimentense recebia em Porto Velho o preço do serviço prestado. Ele conta que aquele trabalho lhe rendeu outras empreitadas, e no final de três meses que estava na capital pegava serviço de R$ 6 mil reais.


Hoje, de volta a Pimenta Bueno Azarias é o único Artista que confecciona letras-caixa em inox, realizando trabalhos para grandes empresas como metalúrgicas, faculdades da cidade e das cidades vizinhas, onde as suas fachadas estão entre as de maior destaque. Atualmente seus orçamentos variam de R$ 8 a R$ 15 mil reais, tem o seu próprio carro, uma família e uma vida razoavelmente feliz, trabalhando dentro de um barracão que comprou em sociedade com o sogro.

Não está rico, mas considera o seu trabalho uma diversão. Diz que em tempos passados faltava invocar o inferno quando algo simples dava errado. Hoje ele diz que está mais tranqüilo porque percebeu que tanto faz trabalhar debaixo do sol quente o dia inteiro, ou esperar pacientemente pelo horário mais fresco do dia, “o serviço será entregue do mesmo jeito”, diz ele.

Há quem critique o seu trabalho e encontre defeitos nas belas letras em inox que produz, mas ninguém vai até sua casa para saber se ele está precisando de alguma coisa, ou se está passando por alguma dificuldade. Então ele nem liga e segue o seu caminho como se os críticos não existissem. Portanto, nem se eu encontrasse alguma soldazinha fora do lugar, me daria ao enfado de aponta-la: melhor é enaltece-lo.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

VIVER DE FAVOR DE ALGUNS VEREADORES, OU VENDER ESPAÇO COMERCIAL PARA MATÉRIAS PAGAS?

Quero que todos saibam disto: O VEREADOR CLEITON ROQUE ME AJUDOU MUITO, MUITO MESMO, DURANTE O PRIMEIRO ANO DO PBURGENTE. Mas quero que todos saibam disto também: DURANTE ESTE TEMPO EU RETRIBUÍ EM DOBRO CADA ESFORÇO QUE ELE FEZ PARA ME ATENDER FAZENDO O QUE SEI FAZER DE MELHOR, ESCREVENDO CENTENAS DE MATÉRIAS QUE DIVULGARAM OS PROJETOS E IDEIAIS DELE E DO SINDICATO QUE REPRESENTA, DE FORMA QUE TUDO O QUE ME VEIO EM BENEFÍCIOS, FOI PAGO A JUSTO PREÇO COM MATÉRIAS, FOTOS E VÍDEOS.

Estou escrevendo isto hoje devido a um “Ponto de Vista” que escrevi ontem (1), e que está dando o que falar. O excelentíssimo senhor vereador Cleiton Roque vacilou mesmo. Se o salário dos Conselheiros Tutelares está defasado e precisa ser corrigido, que ele tivesse a humildade de passar o seu projeto para que outro vereador liderasse as discussões e as cobranças, e não ele que tem uma irmã Conselheira Tutelar e o Presidente do seu partido político no mesmo ofício.

Aí todo mundo queria que isso passasse assim, despercebidamente? Quase passou, e só não passou porque conheço a família do vereador em questão. E volto a dizer que não estou desmerecendo o aumento de salário da irmã do vereador Cleiton Roque ou do Presidente do seu partido político enquanto Conselheiros Tutelares eleitos que são. Estou apenas, com o meu “Ponto de Vista”, observando que ele, nestas condições, saiu mal na foto ao se utilizar de um site onde exerce máxima influência, para divulgar uma reivindicação que está fazendo junto ao Prefeito Augusto Plaça, praticamente, em benefício próprio.

Então todo mundo está achando que eu sou inimigo do vereador Cleiton Roque, o que não é verdade. Talvez ele mesmo pense isto, mas não é verdade. É apenas um mero “Ponto de Vista” e nada mais. Ou por que ele me ajudou no passado, quando precisei de remédio, comida ou pagamento para fechar as edições do Jornal Folha Pimentense, onde ele também exerce máxima influência, terei que passar o resto da vida escrevendo apenas sobre as coisas que lhe parecem boas? Absolutamente não!

O Projeto que prevê aumento salarial para os Conselheiros Tutelares é bom, mas o vereador Cleiton Roque, para evitar justamente o tipo de “Ponto de Vista” que escrevi ontem, deveria conclamar seus pares, e são muitos na atual Legislatura, a assumir essa empreitada. Isto não aconteceu, ele vacilou e ficou mal na foto. Só isso!

Então vem um cidadão anônimo e posta um comentário dizendo para eu me candidatar nas próximas eleições para ter a oportunidade de ganhar melhor do que viver às custas de alguns vereadores.

Ah, tudo bem. O blog é público e cada um escreve o que pensa, assim como escrevi o meu “Ponto de Vista”.

Nos dois primeiros anos do PBURGENTE, além do vereador Cleiton Roque que me ajudou no começo, a ex-vereadora Carla Perón também contribuiu com alguma coisa, e o vereador Ananias Pereira de Jesus também ajudou bastante. O resto? Só promessa não cumprida apesar das várias matérias publicadas divulgando ações e projetos de todos eles, imparcialmente como deve ser.

A partir deste ano de 2009 as coisas serão diferentes. Para informação deste nosso leitor anônimo e de quem mais queira saber, até porque se está lendo este texto até aqui é porque quer saber, não estaremos mais aceitando as famosas “ajudas”, e sim estaremos disponibilizando a quem possa interessar, político, empresário ou qualquer outra pessoa, nossa tabela comercial tanto para propagandas quanto para matérias pagas.

Se algum político quiser divulgar seus projetos e mostrar à sociedade suas ações através do nosso meio de comunicação, com certeza temos os melhores preços de Pimenta Bueno para realizarmos este trabalho, além de garantia de notabilidade, até porque tudo o que publicamos no site PBURGENTE.COM.BR é visto por milhares de internautas todo dia, e a maioria deles em Pimenta Bueno.

Então estamos deixando de aceitar “ajuda”, que mais parece esmola e faz os vereadores pensarem que estamos lhes devendo favores para o resto da vida, para vender nossos espaços comerciais e matérias pagas.

O que for Informação será publicado sem custos como qualquer outra notícia, como por exemplo “Câmara de Vereadores abre inscrições para curso gratuito de Informática”, mas o que for promoção, do tipo, “Vereador fulano consegue recursos com deputado beltrano”, pode ter certeza que terá seu preço.

Recentemente o vereador Jean Mendonça gostou da nossa proposta e, aproveitando que tinha algumas ações para divulgar, comprou o seu espaço e informou aos nossos leitores o que anda fazendo. Bom para ele que presta conta do seu mandato à sociedade, bom para nós que recebemos preço justo pelo serviço que oferecemos, tanto aos vereadores, quanto à sociedade.

Quanto ao fato do benefício para a irmã e para o Presidente do partido político do vereador Cleiton Roque, além dos demais Conselheiros tutelares, que abordei no meu “Ponto de Vista” e que não foi pago por ninguém, apenas destaquei uma Informação omitida na matéria do outro site. Nada mais. Simples assim.

Quem ganha com isto tudo é o eleitorado pimentense que, informado através de um mero “Ponto de Vista” pode tirar suas próprias conclusões.

ENTREVISTAS E VÍDEOS DE DADO (ARNALDO) MARTINS COM O VEREADOR CLEITON ROQUE





domingo, 1 de fevereiro de 2009

Valorização do profissional ou mais um arranjo político com interesses pessoais?


Conforme matéria publicada no site Folha Pimentense no último dia 27, e a imagem do site não nos deixa mentir, o vereador Cleiton Roque (PSB), encaminhou ao Prefeito Augusto Plaça (PMDB), Ofício cobrando agilidade no Projeto de Lei que aumenta o salário dos Conselheiros Tutelares do Município de Pimenta Bueno.

O Projeto de Lei do respeitável vereador seria mais louvável se uma de suas irmãs não fosse Conselheira, além do Presidente do seu partido político, Paulo Dimer Justo, o Paulão.

Cleiton Roque diz na matéria que o salário está defasado, o que até pode ser verdade, e certamente a justiça salarial dos incansáveis Conselheiros Tutelares precise ser feita. Mas quem são e para que servem os Conselheiros Tutelares no município?

Uma centena de pais de crianças, jovens e adolescentes em Pimenta Bueno pode passar um dia inteiro revelando as reclamações que tem sobre o Conselho Tutelar pimentense. Cada um tem seus motivos que vão desde a falta de privacidade para educar os filhos conforme o convívio familiar até problemas com a Justiça por motivos que fogem da real necessidade.

Enfim, não são estes os aspectos que quero abordar neste texto, porque a cultura brasileira para educação de filhos vive um interminável conflito agudo com o turbilhão de novas leis em torno do assunto, e os barões da Lei em Brasília não sabem o que os pais aqui em baixo passam para educar e criar os filhos, até porque eles [os barões] criam seus filhos em redomas de vidro e conforto para que, no mínimo, perpetuem sua própria cultura de educação familiar no melhor estilo “Walt Disney”.

O negócio é o seguinte, nosso site, o PBURGENTE, tem uma seção para cobertura de eventos com as galerias de fotos. Portanto, quando tem uma festa importante na cidade lá estamos tirando fotos da galera. Logo é comum presenciarmos os fatos mais inusitados, inclusive sobre a presença de crianças e adolescentes em determinadas festas, em horário impróprio, consumindo livremente bebida e cigarro justamente porque nenhum órgão fiscalizador estava presente para coibir estas ações.

Segundo André Karst Kaminski, advogado e ex-coordenador da Corregedoria dos Conselhos Tutelares de Porto Alegre, a função do Conselho Tutelar não é atender direitos; é zelar para que, quem deva cumpri-los, efetivamente os cumpram, como por exemplo os proprietários de casas noturnas, salões para festas, lanchonetes e bares. Por isso, os conselheiros tutelares necessariamente não precisam ser técnicos, nem ter qualquer formação universitária ou curso superior, o que por sua vez não justifica altos salários.

A sua finalidade é zelar, é ter um encargo social para fiscalizar se a família, a comunidade, a sociedade em geral e o Poder Público estão assegurando com absoluta prioridade a efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, cobrando de todos esses que cumpram o Estatuto e a Constituição Federal.

O Conselho Tutelar não se caracteriza por atender direitos não atendidos, não cumpridos ou não satisfeitos regularmente por quem tinha o dever de cumprir. Então, como fiscais que são os Conselheiros Tutelares deveriam, por exemplo, estar em todas as festas assegurando que os estabelecimentos cumpram a Lei, não permitindo a entrada de menores nos recintos e, acima de tudo, de olho na explícita proibição da comercialização de bebidas e cigarros com menores.

Os Conselheiros Tutelares de Pimenta Bueno, vez ou outra são vistos em locais públicos. Contudo, fora disto, dezenas de crianças e adolescentes circulam normalmente por festas onde deveriam entrar apenas pessoas com mais de 18 anos. Nossa equipe para cobertura de eventos nunca tirou uma foto de um menor em uma festa dessas, consumindo bebida alcoólica ou fumando, porque a divulgação de uma foto nestas circunstâncias dá cadeia. Mas qualquer um que quiser comprovar o fato basta marcar presença nas festas e observar o que as crianças e adolescentes chamam de “movimentação”.

Não questiono o merecimento do aumento de salário para os Conselheiros. De alguma forma eles trabalham. Mas fica a pergunta: Estão mesmo fazendo o seu trabalho de modo satisfatório, ou esse Projeto seria mais uma manobra com interesses pessoais e políticos? Só os pais podem responder.