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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Incorrigíveis vereadores de um mandato só

Tem vereador que nasceu para exercer um mandato só. Em Pimenta Bueno está cedo para começar apontar parlamentares que aglutinam dentro em si a grande probabilidade de exercer um mandato apenas, mas alguns, querendo ou não, começam a se expor bem cedo.

Não vou cuspir para cima, para que não me caia na cara, mas que a vereadora Marlene Parra (PT), começa a dar indícios de que não vinga para um segundo mandato consecutivo, isso não posso negar.

E não estou falando que ela é uma parlamentar que não trabalha. Até que trabalha, mas faz muito mais barulho do que mostra serviço, principalmente se comparada a outros vereadores como Rodnei Pedroso (PMDB), Cleiton Roque (PSB), Celso Bueno (PSB), Adão Teixeira (PSB) e Professor Régis (PR).

Essa é uma turma que, volta e meia, gosta de fazer um barulhinho, mas nada que se compare aos estardalhaços que faz a vereadora Marlene Parra sozinha.

Toda essa zoeira que mais se parece com um saco de risada, acaba por irritar alguns vereadores que, ao bem da verdade, já tentaram se segurar ao máximo, mas chegaram ao extremo de manifestar sua indignação, com relação à postura da vereadora petista, como foi o caso do vereador Régis Diógenes, na Sessão do último dia 7.

Outros vereadores preferem “não dar nome aos bois”, mas ficam dizendo que “tem gente que gosta de se aparecer usando o chapéu dos outros”, nos levando a cogitar a possibilidade de estarem se referindo ao fato da vereadora Marlene Parra fazer propaganda de ações como se fossem suas, quando na verdade dependeram [as ações] de todos os vereadores, como a convocação de audiências públicas, por exemplo, que a vereadora tanto propagou como grande idealizadora, sem mencionar que os demais colegas de trabalho tiveram a mesma importância que ela em toda a questão.

Não bastassem os discursos diretos e indiretos, agora tem vereador querendo fazer balanço de recurso de diárias. O vereador Jean Mendonça (PTB), requereu nesta segunda-feira (14), de forma verbal, uma listagem de todas as diárias pagas em viagens para Brasília.

Convidado por mim (Arnaldo Martins), para falar sobre o assunto em uma entrevista que eu pretendia filmar, o vereador recusou o convite, disse que o assunto era muito sério e que preferia acreditar que tudo não passava de um engano.

Ele está no direito de não dizer nada, como eu estou no direito de pensar tudo, e expressar meu pensamento. De tudo isto, o que sei é o seguinte: que existe sim, uma cartilha. Não sei onde ela está. Mas que existe, existe.

Quem domina a cartilha, geralmente o grupo mais forte, faz com que, naturalmente, o grupo mais fraco leia atentamente as instruções e, se não entender o escrito, acaba ficando de fora. É aqui que começa o que escrevi lá em cima, ou seja, quem não lê a cartilha, ou faz de conta que não entende o que está nela escrito, acaba se transformando em vereador de um mandato só.

Vereadores desse tipo já passaram aos montes por Pimenta Bueno. Alguns conseguiram a proeza de ficar bastante conhecidos, ao ponto de quase se elegerem novamente. Mas nadaram para morrer na praia.

Enquanto isso há suplentes que nunca foram vereadores, doidos para ocupar uma cadeira na Câmara. Para isso fazem a sua parte, ficam de olho aberto, estão sempre próximos às pessoas excluídas pelos políticos, e não perdem a oportunidade de, de vez em quando, registrar uma denunciazinha no Ministério Público. Bem o fazem! Quem sabe assim consigam acordar aqueles que estão dormindo com o mandato nas mãos.

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