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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Filhos

Hoje é o primeiro dia do ano de 2009. quantas coisas hei de fazer ao longo dos 364 dias que ainda faltam? Quantos projetos para este ano?

Na virada para este ano não fui à igreja apresentar meus projetos como fiz em 2007. meu projeto naquela ocasião foi abençoado. Em 2007 levei para a igreja o projeto do que desejava para o PBURGENTE no ano de 2008. e assim foi: o apóstolo Paulo Mazali orou, abençoou o projeto que eu havia escrito a mão e assinado juntamente com minha esposa e filhos, e tudo foi uma bênção. O site alcançou o que eu queria que alcançasse durante todo o ano; e não foi mais porque eu barrelei feio.

Aprendi no ano de 2008 que as conseqüências dos nossos maus atos nos levam para a completa destruição. Quem me olha por fora não sabe o quanto o sofrimento pode ser real e autêntico por dentro de meu corpo, de minha mente, de meu coração, de minha alma...

Por isso neste ano de 2009 quero me concentrar, com todas as forças, em boas ações, nem que essas ações digam respeito apenas aos meus interesses, e talvez isto seja uma tônica para mim nesta nova fase. Pensar sempre nos outros me trouxe prejuízos financeiros, físicos, espirituais e sentimentais. Saí no prejuízo. Sim. O projeto para o site foi uma bênção, mas eu saí no prejuízo.

Olhos para o meu filho e minhas quatro filhas e penso neles. O que tenho para eles? Nada! O que devo fazer para proporcionar uma vida mais digna aos meus pequenos? TUDO! Nem que neste TUDO esteja o sofrimento de alguém; nem que neste TUDO alguém padeça uma perda; nem que neste TUDO pedaços e mais pedaços de outros sejam juntados em uma mesmo bolo para alimentar minha prole. Meus filhos neste ano de 2009 são o meu maior projeto. Preciso deles. Eles precisam de mim.

Há pessoas que eu penso que precisam de mim, mas certamente conseguirão sobreviver se estiverem longe de mim, até porque são melhores que eu em muitos aspectos. Há pessoas que eu penso ser fundamental para elas, mas não passo de uma referência. Vou me distanciar dessas pessoas; vou procurar um rumo que me aproxime dos meus próprios filhos, pessoas de bem de quem andei tão distante no ano que passou. Não quero mais isto para mim e para eles, todos eles.

Contudo as coisas não são mais tão simples assim, e algumas delas até já saíram do controle. Porque para pensar mais em mim terei que deixar de pensar em algumas pessoas; para estar bem terei que deixar de fazer o bem para algumas pessoas. Para me sentir bem algumas pessoas poderão se sentir mal. Para eu estar bem algumas pessoas terão que se readequar a situações até previstas, mas não desejadas, assim como eu terei que me readequar a uma nova realidade: a realidade da minha vida; a dura realidade de saber que rapadura é doce, mas não é mole não.

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