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quinta-feira, 21 de maio de 2009

O DNIT vai ter que construir, sinalizar e fiscalizar... (Será?)

O senador Valdir Raupp, como publicado no PBURGENTE, agendou uma audiência para o deputado estadual Kaká Mendonça, o Prefeito Augusto Plaça e o Presidente da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, Rodnei Pedroso, com o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento em Brasília.

Apesar de todo “polimento” dos nossos representantes, o ministro não deve ter ouvido lá boas coisas das bocas do deputado, do prefeito e do vereador. O senador Valdir Raupp, acompanhado da esposa, a deputada federal Marinha Raupp, por si só já é polido, mas também deve ter falado bastante, apesar daquela voz compassada de locutor de rádio que apresenta programas românticos durante a noite.

Bom, os blá-blá-blás dos viadutos e Marginais da BR 364 todo mundo já sabe. O que ficou acertado é que, DENTRO DE DEZ A QUINZE DIAS o DNIT vai construir desvios próximos aos dois viadutos, para que as carretas não trafeguem mais pelas Marginais. Então, vamos entender:

Só o viaduto localizado na saída para Cacoal tem um desvio que foi construído recentemente bem próximo a ele no sentido Vilhena/Cacoal, entretanto é só o desvio para as carretas “deixarem” a BR, e não tem o aterro do outro lado, para as carretas “retornarem” à BR, de forma que elas “deixam” a BR a seguem pela Marginal até a ponte sobre o Rio Barão de Melgaço, levantando poeira e aumentando os buracos. No sentido contrário não há desvio e as carretas passam pela Marginal.

Nas proximidades do outro viaduto, localizado na saída para Rolim de Moura não há desvios, e as carretas trafegam pelas Marginais nos dois sentidos.

Logo, pela proposta do prefeito Augusto Plaça feita ao Ministro lá em Brasília nesta quinta-feira (21), pela manhã, quatro aterros terão que ser feitos no viaduto de Rolim, e três terão que ser feitos no viaduto de Cacoal, para que as carretas realmente deixem de trafegar pelas Marginais, prejudicando o comércio local com a poeira e a lama.

SINALIZAÇÃO

Depois que esses aterros forem concluídos BEM PRÓXIMOS AOS VIADUTOS, de forma que as carretas trafeguem pelas marginais não mais que 150 METROS, a DNIT terá que SINALIZAR DE FORMA CLARA esses desvios para que carreteiros e caminhoneiros (esse povo parece que é tudo cego), PERCEBAM A OBRIGATORIEDADE DE DESVIAREM pelos aterros, caso contrário tudo vai ficar na mesma.

Já que os viadutos não serão concluídos este ano e esse “QUEBRA-GALHO” vai ser executado, então que seja executado com qualidade: QUE OS ATERROS SEJAM BEM FEITOS; QUE A SINALIZAÇÃO SEJA FLUORESCENTE, COM LUZES, CONES E TUDO O QUE FOR DE DIREITO E QUE O ASFALTO DAS MARGINAIS SEJA TODO REFEITO, DESDE O ATERRO QUE CEDEU ATÉ AO ACABAMENTO FINAL COM O ASFALTO PINTADO E DEVIDAMENTE SINALIZADO COM FAIXAS DE PEDESTRE, PLACAS DE SENTIDO OBRIGATÓRIO, DE VELOCIDADE MÁXIMA E DE “PARE”.

FISCALIZAÇÃO

Mas eu tenho certeza que se o DNIT fizer tudo isto que eu sugeri acima (duvido muito), da forma que a população de Pimenta Bueno merece e que os comerciantes tanto esperam, até mesmo por serem obrigados a pagar altos impostos justamente pelo fato de estarem localizados diante das Marginais da BR, em locais também chamados (hoje ironicamente, é claro), de “privilegiados”, de nada vai adiantar se o próprio DNIT, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, não fiscalizar a desobediência desses carreteiros que teimam em passar pelas Marginais mesmo estando sinalizadas.

No último dia 13 de Abril eu publiquei uma matéria no PBURGENTE falando dos carreteiros que não respeitam as sinalizações nas Marginais da BR 364, e isto acontece até o momento. Carreteiros passam em alta velocidade pelas Marginais avançando nos cruzamentos, desrespeitando as leis de trânsito e colocando em risco a própria vida e a vida do cidadão pimentense.

DOS MALES, O MENOR

Já que não teremos viadutos concluídos este ano mesmo, dos males o menor: se as Marginais da BR 364 forem recuperadas e se esses desvios forem feitos com o DNIT obrigando os carreteiros a trafegarem sobre o leito da Rodovia Federal, talvez todo esse transtorno seja minimizado até que as obras sejam efetivamente concluídas, muito provavelmente no ano que vem, ano de política pra variar.

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