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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Criança e família sofrem em Pimenta Bueno por questões burocráticas e judiciais de adoção

Havia no abrigo Isabela Amábile, em Pimenta Bueno, uma criança recém-nascida aguardando adoção. Duas famílias se interessaram. Entretanto, apesar da massificação das campanhas nacionais a respeito do assunto, e das tantas matérias jornalísticas nos principais veículos de comunicação do país, não se sabe por que o caso da adoção dessa criança, segundo informações, levou oito meses emperrado na Justiça.

Finalmente uma das famílias conseguiu concluir o processo de adoção. Dois meses depois que a criança estava na casa da nova família, começando a pronunciar as primeiras palavras como “mã”, para chamar a atenção da “mãe”, um Desembargador do Tribunal de Justiça em Porto Velho determinou que a criança deveria voltar ao Abrigo Isabela Amábile.

Inconformada, a mãe adotiva acionou seu advogado que deu entrada na defesa no mesmo instante. A mãe acompanhou a criança até ao Abrigo dizendo que não ia sair de perto dela, e ali ficou. Depois de tanto sofrimento e transtornos, principalmente para a criança que ainda não completou um ano de idade, a mãe foi autorizada a ficar com o bebê em casa até que a Justiça determine o caso em definitivo.

O que se questiona “contando” este caso, é o porquê de tanta burocracia dentro da própria Justiça para que uma família cuide de uma criança, que chegou a um Abrigo logo após ter vindo ao mundo, ou seja, a criança veio ao mundo tendo que ser amparada pelos poderes e não pelos pais e, quando conseguiu um lar determinado pela Justiça, a própria Justiça disse que ela não poderia mais ficar ali.

Entende-se que se a Justiça, depois de vários meses analisando o caso, levando em consideração tudo o que tinha em mãos com relação a essa criança e às duas famílias interessadas na adoção, depois de ter determinado qual seria a família que cuidaria dessa alma, que motivo tão absurdo teve para voltar atrás na própria decisão, e que não viu ou percebeu anteriormente? Que reais interesses estão por trás dessa história cheia de margens para questionamentos intermináveis?

O caso da criança, que deveria estar resolvido, não está. A criança que certamente já sofria por estar num Abrigo, apesar de todo o carinho e atenção que recebem as crianças que por ali passam, continua sofrendo, agora, pela insegurança de não saber se vai continuar ao lado da mãe que a adotou. Por quê?

Fica o apelo daqueles que procuraram nossa Reportagem para relatar o caso, para que as autoridades pimentenses interfiram com todas as forças, e que uma definição coloque fim ao sofrimento da criança. Conforme diz a Bíblia Sagrada, “uma vida vale mais que o mundo inteiro”. E essa vida em questão está amparada neste momento depois de ter trilhado duro caminho. Por que não a deixamos crescer e ser feliz?


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