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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Se aprovadas como estão agora, regras para campanha eleitoral na Internet favorecerão mais os Blogs pessoais


G1 - Os senadores decidiram tornar mais flexíveis as regras para os debates.

Emissoras de rádio e TV deixam de ser obrigadas a convidar todos os candidatos. Poderão ser chamados apenas os representantes dos partidos que elegeram pelo menos dez deputados federais. "O debate vai ser ágil, forte, tranquilo e atraente tanto para a emissora de rádio e TV quanto para o eleitor", afirma o líder do DEM, Demóstenes Torres (GO).

O projeto aprovado também estabelece regras para a campanha eleitoral na internet. Nos sites de notícia, fica permitida a propaganda paga só para candidatos à Presidência da República.


As empresas de comunicação na internet e páginas próprias de provedores ficam proibidas de fazer campanha ou propaganda eleitoral de graça; e não poderão usar imagens de pesquisas oficiais ou informais com entrevistas de eleitores.

Já os blogues, assinados pelos autores, páginas pessoais como 'Orkut', ou de mensagens instantâneas como 'Twitter' e correios eletrônicos ficam liberados para a campanha.

Os jornais impressos podem continuar sendo reproduzidos na internet integralmente como é hoje. A liberdade de expressão está garantida nas colunas e também o direito de resposta.

O texto principal foi aprovado, mas alguns pontos ainda precisam ser discutidos. O que gerou maior polêmica é o que trata da proibição de sites jornalísticos emitirem opinião sobre algum candidato. Esse item será votado nesta quinta-feira pelos senadores.

O líder do PT, Senador Aloízio Mercadante (SP - Foto) apresentou uma emenda defendendo a liberação total da internet. "É um poderoso instrumento, tanto de campanha quanto de arrecadação de recursos, e por isso que a liberdade absoluta na internet contribuiria muito para que ela cumpra esse papel também no Brasil".

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