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sábado, 7 de janeiro de 2012

Começo o dia fechando edição de jornal com a garganta inflamada, corpo pesado e muito comprimido

Nesta primeira parte deste novo dia em minha vida estou trabalhando no fechamento de mais uma edição do jornal Folha Pimentense, que é um ícone histórico do jornalismo local com mais de 20 anos de praça. Ninguém sabe ao certo quantos anos tem o jornal exatamente; também não existe em um quadro a primeira edição, esse tipo de coisa, o que deixa a gente meio à deriva quanto ao início do jornal. Mas estou aqui, firme, fechando a edição de número 654.

Hoje amanheci com a garganta inflamada, o corpo pesando uma tonelada e tive que levantar às três horas para tomar comprimido, um que estou tomando de seis em seis horas. Eu havia colocado o celular para despertar neste horário ontem quando fui dormir, mas faltando sete minutos para as três horas o celular tocou na cabeceira da cama. Era Girlane Moulaz, minha noiva. Foi aí que me lembrei que havia pedido a ela que me ligasse para tomar o remédio, e ela o fez.

Fechando a edição do Folha Pimentense me pergunto se um dia terei mídias do governo ou da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia. Estou há pouco mais de um ano tentando isto através do vereador Cleiton Roque que conseguiu as mídias para o Folha. Não tenho dúvidas quanto ao seus esforços para que as mídias saiam para mim também, mas tenho dúvidas quanto à publicação efetiva dessas mídias, ainda mais agora dando espaço para a reprodução das matérias negativas que a mídia estadual tem publicado sobre o ex-deputado estadual Kaká Mendonça, atualmente Secretário Geral da Casa de Leis estadual, com base política e residência em Pimenta Bueno.

A mídia oficial do Folha que estou diagramando hoje é a da ALE; nesta edição não tem mídia do governo. Acho que estou fadado a ter que tocar a impressão do meu jornal com as assinaturas que vou vender, bem como os custos de pessoal (Não sei se você entendeu, mas além de diagramar o Folha Pimentense e escrever algumas matérias que nele são publicadas, eu também tenho o meu próprio jornal impresso, que é o Rondônia em Geral, versão impressa do jornal eletrônico). Nem vou me atrever a esperar algo para o jornal vindo da classe empresarial pimentense que é fraca e sem visão empreendedora quando o assunto é gastar em mídia. Ela prefere torrar seus trocados com as rádios, onde não tem nenhum tipo de controle sobre quem e quantos ouvem; não acredita na Internet que oferece esse tipo de mecanismo de controle, onde o anunciante sabe quantas pessoas estão vendo e acessando o seu anúncio, e até de onde fazem isto.

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Eu não tenho culpa pelo afundamento político do ex-deputado estadual Kaká Mendonça que está, como o seu comparsa foragido, deputado Valter Araújo, na mira da Polícia Federal. Kaká foi parlamentar por 12 anos consecutivos e nunca, eu disse nunca, se dignou a me representar diante da ALE para me defender um contrato de mídia, sendo eu seu colega de adolescência e uma das referências da imprensa pimentense. Isto não lhe custaria nada, e poderia, neste momento de dificuldades que enfrenta, ser-lhe de grande valia positivista. Mas ele preferiu caminhar pela sinuosidade do entroncado caminho da autossuficiência durante os 12 anos em que foi deputado estadual, e agora que se vire sozinho, até porque, antes de recorrer a mim, ele certamente tem uma centena de bons e melhores jornalistas para lhe representar os interesses de mídia. Não posso, realmente, fazer-lhe nada, embora esteja aqui no mesmo lugar de sempre: Pimenta Bueno!

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18 horas - Texto para a página 2 do Rondônia em Geral Impresso - Terminei de diagramar a edição 654 do jornal Folha Pimentense agora a pouco. Percebo o quanto os jornais são importantes para uma cidade, para um município inteiro.

Lá no Folha Pimentense falávamos sobre a importância de se zelar pelo bom nome da cidade. Temos que zelar pelo bom nome da nossa cidade porque ela é a nossa casa; porque tudo o que sonhamos está relacionado a ela de uma forma ou de outra; porque quando viajamos a trabalho ou de férias, é para a nossa cidade querida que voltamos cheios de saudade; é do chão dessa terra que nacem, crescem e frutificam boa parte da comida que nos alimenta diariamente, como o alface, a carne, as misturas em geral e tantas coisas boas. Quem não zela pelo bom nome da sua cidade não tem compromisso com ela; quem não se preocupa em zelar pelo bom nome da sua terra demonstra que não está nem aí para o fato dela aparecer mal na foto, ou na notícia.

Estou escrevendo sobre isto porque ouço cogitações sobre o nome do ex-deputado estadual Kaká Mendonça ser relacionado para disputar a prefeitura de Pimenta Bueno neste ano de 2012. O que me chama atenção é o fato de que este ex-parlamentar tem seus eleitores, e que esses seus eleitores parecem não estar preocupados com o bom nome de Pimenta Bueno, porque o que a mídia de Rondônia tem para falar de Kaká Mendonça neste momento não são boas coisas.

O ‘nobre’ ex-deputado está sendo motivo de piadas por ter dito durante confissão à Polícia Federal que usou parte dos R$ 300 mil que recebeu como restituição, mesmo essa restituição não tendo amparo legal conforme as informações do site Rondônia Agora, para implantar cabelços. Uma pessoa comentou numa postagem que fizemos que isso tem seu lado bom, porque o deputado vai contribuir com a geração de emprego e renda quando for cortar o cabelo que implantou. É desta forma que queremos nos lembrar do nome da nossa cidade? Queremos mesmo que Pimenta Bueno seja lembrada nas piadas capilares que hoje se contam pelos 52 município de Rondônia? Como pimentense que trabalha duro e paga seus impostos eu acredito que não.

Aos que realmente querem fazer e praticar a boa política o nome Kaká Mendonça representa motivo de vergonha e desonra. Aliás, honra é uma palavra sobre a qual poucos conhecem o significado ultimamente, mas é ela quem costuma definir o caráter das pessoas, ou seja, quem não honra o nome da própria cidade, que tipo de caráter pode ter para governa-la ou legislar na defesa dos direitos e interesses dos seus cidadãos? Bom caráter é que não é.

A política está cheia de homens e mulheres de mau caráter para governar ou legislar, mas cabe ao povo minimizar este lastimável quadro através das eleições, através das urnas, através do voto.

E antes que eu seja massacrado pelos eleitores de Kaká Mendonça, é importante observar que não estou falando de caráter religioso, do caráter do homem ou a mulher de Deus; estou falando do caráter político para que se assuma com galhardia um cargo público, de deputado ou prefeito.

Um município tem que ter um prefeito, em primeiro lugar, compromissado com o bom nome da cidade; que faça boas ações para que as matérias publicadas através da mídia local, ou do estado, ou do país, sejam sempre motivo de orgulho, e não motivo para desonra, piadas, críticas e matérias negativistas.

Olhando para o ano de 2011 em Pimenta Bueno vejo os empresários Eugênio e Euflávio, do Grupo Cairu, recebendo a mais alta homenagem que o Senado Federal outorga a um empresário em Brasília; vejo os doutores Noel Nunes de Andrade e Éder Bastos investindo mais de R$ 1 milhão em um restaurante que será uma das grandes referências gastronômicas do Estado de Rondônia; vejo pequenos e médios industriais se reunindo para a realização do evento que foi a primeira feira comercial e industrial, a FICOP. Estes e outros acontecimentos geraram boas matérias nas mídias local, estadual e nacional. Homens de bem que tem compromisso com o município e zelam por seu bom nome.

Contudo, se esses empresários estão ocupados demais com suas empresas e milhares de colaboradores para se preocuparem com a política, caberá aos bons políticos que já estão no processo a dura missão de reverter o quadro da bandalheira em Pimenta Bueno.

Ah, sim, eles existem! Acreditem ou não, os bons políticos existem. É só o eleitor, o cidadão que queira ter compromisso com município, olhar com mais seriedade para a política local que, no meio de 10 encontrará seus 2 ou 3. É uma questão de querer e se interessar, pois esses poucos estão por aí, esbravejando como loucos, buscando quem possa entender sua mensagem justamente para combater o mal, não como uma estorinha em quadrinho, mas como a dura realidade do dia a dia do povo que sofre.

Como pimentense desde 1977 e colunista desta cidade, conclamo a todos para mudarmos Pimenta Bueno nas próximas eleições.

2 comentários:

Anônimo disse...

olá amigo.. suas indagações não tem infelizmente repostas e alguns de seus sonhos jornalisticos não se realizam, uma pena pois era um idealizador... um sonhador e poeta.. vc vai fazer falta...

Kết nói để phát triển disse...

Nice and useful post. Read more Sản phẩm đóng gói