PUBLICIDADE

segunda-feira, 13 de julho de 2009

13 de julho: Dia Mundial do Rock

Há exatos 24 anos, o rock mundial pegou em armas contra a fome. Não foram usadas bazucas ou metralhadoras, mas guitarras, baixos e baterias: era o festival Live Aid, organizado pelo cantor e ativista Bob Geldof — o personagem Pink do filme The Wall — para arrecadar fundos destinados aos famintos na Etiópia. Dividido entre palcos nos estádios Wembley, em Londres, e JFK, na Filadélfia, o evento reuniu um batalhão de estrelas — entre elas, Paul McCartney, Madonna, David Bowie, Queen, U2 e um Led Zeppelin reunido para a ocasião — a banda havia sido dissolvida cinco anos antes, com a morte do baterista John Bonham. Desde então, o 13 de julho é lembrado como o Dia Mundial do Rock.

Foi, de fato, uma data em que o rock encarnou uma de suas principais características — a inconformidade com o status quo. Parece uma boa escolha, na medida em que é praticamente impossível definir uma data para o nascimento do rock'n'roll: uns dizem que é o compacto Rocket 88, de Jackie Brenston, lançado em 1951 e regravado por Ike Turner (mais famoso como descobridor e marido de Tina Turner) no mesmo ano. Outros preferem Rock Around the Clock, cover gravado por Bill Haley em 1954. Há também os fãs incondicionais de That's All Right, Mama, primeiro compacto de Elvis, também de 1954.

Essa é daquelas histórias que não pode ser resumida em uma única data, ou em três acordes. Assim, o Segundo Caderno lista outras ocasiões que também poderiam ser consideradas dias mundiais do rock. Não necessariamente datas de lançamentos de discos ou nascimento e morte de artistas, mas episódios que foram decisivos para que esse tal de rock'n'roll continue rolando por aí.

A maior expressão do rock no Brasil ainda é Raul Seixas.


Algumas músicas de Raul Seixas para você ouvir agora:

Aluga-se
As Minas do Rei Salomão
Coisas do Coração
Como Vovó já Dizia
Coração Noturno
Cowboy fora da lei
Eu sou Egoísta
Eu Também vou Reclamar
Let Me Sing, Let Me Sing
Maluco Beleza
Metrô Linha 743
Meu Amigo Pedro
Não Pare na Pista - Ao vivo
O Dia em que a Terra Parou
Rock das Aranhas
S.O.S.
Sociedade Alternativa
Tú és o MDC da minha Vida


Pequeno relato sobre o meu envolvimento com o Rock n’ Roll

A culpa toda foi do meu pai, hoje radiologista no Hospital Municipal Ana Neta em Pimenta Bueno, mas que nos idos de 1986 era proprietário do então Hotel Vitória, que mais tarde se tornou Hotel Avenida e hoje está sendo transformado em várias quitinetes.

Pois bem, como ia dizendo o sr. Antônio Luiz, meu pai, também conhecido na época como "Bigode", e atualmente como "Tonho do Raio X", assava carne todos os domingos e, pra variar me colocava, aos 11 anos de idade, para cuidar da churrasqueira, enquanto ele e minha mãe se deliciavam com os amigos.

Esse serviço era um saco e eu não gostava de fazê-lo.

Mas tínhamos um vizinho fã de Raul Seixas, o Nenê, que apesar de ter bem mais idade que eu, se tornou meu amigo. E foi o Nenê, filho do seu Chico e da dona Rosa – que Deus os tenha em lugar maravilhoso, que começou a levar as fitas K7 do Raul Seixas para o hotel. Então, quando meu pai queria que eu cuidasse da churrasqueira aos domingos, ele providencialmente dizia: “Vai lá, chama o Nenê e traz umas fitas do Raul pra você irem ouvindo enquanto cuida da lingüiça”. E foi assim que tudo começou.

Nesta época eu gostava muito de ouvir a música “Metrô Linha 743”. O Nenê tinha uma fita K7 desse álbum que ouvíamos repetidas vezes.

Depois, já aos 18 anos de idade, fui conhecer minha terra natal, Nova Londrina, no Paraná. E lá conheci o meu Tio Evaldo. Outro roqueiro que me mostrou bandas como Pink Floyd, Led Zeppelin, Iron Maiden e até mesmo Pantera, Sepultura, Metallica e outras bandas pesadas. Foi a época do auge do Guns n’ Roses no Brasil, e não foi difícil para mim, em pouco tempo, ter fitas K7 e discos de vinil do Guns. Quem tinha isto, tinha tudo.

Depois desta época, andando pelo mundo afora, fui conhecendo uma infinidade de bandas de rock sem a possibilidade de voltar a ser aquela pessoa ingênua que aos 11 anos começou ouvindo Raul Seixas nas fitas K7 do vizinho. Hoje posso não estar atualizado no tocante as bandas da atualidade, até porque minha “escola do rock” foi com as primeiras grandes bandas, das quais algumas perpetuam até o momento, como o próprio Metallica, Rolling Stones, U2, dentre outros.

Fizeram parte desta “formação” personagens como Jimmy Hendrix, Janes Joplin, Jim Morrison e Fred Mercury, dentre outros.

No Brasil eu gostei muito da primeira formação do Raimundos. Também gostei muito da banda Os Theobaldos que, se não me engano, gravou apenas um disco. Tive acesso a uma fita K7 dos Theobaldos e nunca mais ouvi falar, inclusive, se alguém tiver o som dos caras aí, favor entrar em contato comigo pelo MSN: pburgente@hotmail.com. Também gosto das levadas mais pesadas dos Titãs, Ira e outras bandas mais pop do que rock. Gosto ainda dos Ratos de Porão e Angra, grandes bandas.

Como freqüento igrejas evangélicas, ouço bandas de rock evangélicas, mas existe uma grande dificuldade de acesso às bandas mais pesadas deste mercado, pois os discos praticamente não são divulgados. Existem bandas evangélicas pelo mundo afora que tocam tanto quanto as que já mencionei acima, mas é quase impossível encontrá-las e ter acesso aos discos, porque como disse, são pouco difundidas. Essas bandas também “passeiam” entre os estilos heavy, trash, rock n’ roll, blues e outras levadas pesadas, rápidas e distorcidas.

Nenhum comentário: