Em pleno Século XXI a atividade milenar de se enviar recados e pequenos objetos através de pombos-correio foi reativada pelos presos de um presídio em Porto Alegre - RS, mesmo em pleno aperfeiçoamento e melhorias nas áreas de informatização dos sistemas atualmente responsáveis por este tipo de trabalho. A ave transportava uma bateria de celular e um carregador.
Como os avanços tecnológicos passaram a perseguir cada vez mais os presos que teimavam em manter sua vida de crimes ainda de dentro da cadeia, primeiro foram suas mulheres e namoradas que contribuíram levando para o interior das grades aparelhos celulares, dinheiro, cigarro, drogas e tudo quanto é espécie de muamba, principalmente dentro da vagina e do ânus.
E olha que algumas chegaram a traficar quase um quilo de droga dentro do corpo, enquanto outras apareceram na TV para provar, diante das câmeras com o devido mosaico habilitado, que tinham a capacidade de transportar cinco aparelhos celulares, de uma só vez, dentro da "caverninha".
Mas os avanços tecnológicos aliados a formação de policiais femininas que passaram a fiscalizar as visitas através de verdadeiros exames ginecológicos, obrigaram os presos mais dotados de conhecimentos históricos para treinar pombos a fim de levarem e trazerem seus interesses, até porque, as pequenas aves não são detectadas pelos bloqueadores de celulares ou outros artifícios de segurança máxima.
Se a moda voltar a pegar conforme consta na história, quando os reis traçavam estratégias de guerra, ganhavam e perdiam batalhas de acordo com as informações que obtinham pelas pequenas aves, inteceptar pombos em presídios será moleza, bastando apenas policias armados com boa pontaria. O negócio vai ser mais difícil se os engravatados de Brasília também se derem ao luxo de usarem pombos-correio para escaparem dos telefones grampeados... aí sim a bruxa vai estar solta de vez...
Numa cidade pequena como Pimenta Bueno, por exemplo, o estrago poderia ser grande. Livres dos grampos os políticos mais corruptos, se é que existem na nossa cidade, obviamente, trocariam grandes informações através de pombo-correio, como detalhes de obras superfaturadas pela cidade... é só usar a imaginação e ter um pouco de paciência para treinar os bichinhos, afinal, uma hora eles aprendem... como todo mundo...
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