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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A coisa em Pimenta não deve estar muito boa: Câmara teria traidores

O vereador Moacir de Moura nem quis falar do PTB na Tribuna hoje. Simplesmente dispensou o uso do recinto. Ele justificou dizendo que a “panela está fervendo” na política local. E está mesmo. Inúmeras reuniões estão sendo feitas, antes e depois das sessões; e quando não há sessão, nos bastidores, em casa, na rua, nos escritórios, enfim, em qualquer lugar.

O meu amigo Omégeni Ramos, o Marrom, disse uma verdade: “Quando um político deixa de cumprir um compromisso assumido com outro em prol do sucesso de seus interesses pessoais, ele é um estrategista político; quando um ‘oreia seca’ não cumpre com sua palavra e parte em busca de algo melhor para a sua vida, pessoal ou profissional, com um político, ele é um traidor”. “Por isso às vezes eu prefiro ser tachado logo de traidor; é melhor do que ficar dando murro em ponta de faca”, diz o nobre colega... concordo com ele.

Mas o pensamento do altaneiro DJ Marrom não bateu 100% com o que está acontecendo na Câmara de Vereadores pimentense. Em nome de “algo melhor para Pimenta Bueno”, parece que alguns vereadores deixaram de cumprir seus compromissos com outros vereadores e se juntaram em torno de uma melhora, ou seja, em torno de uma “Mesa Diretora melhor”, em nome da liberdade; da liberdade que eles consideram fundamental para que a política local seja mais independente.

Entretanto os vereadores que viram o compromisso quebrado, não entenderam o fato como “brilhante estratégia política” a manobra dos companheiros, e sim, traição mesmo, na íntegra da palavra. Dentro deste aspecto então, a Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno teria seus ‘traidores’. É o que muitos chamariam de um mal necessário. Em suma, Maquiavel falou mais ou menos isto no livro “O Príncipe”. Não importam os meios quando os fins estão acima de tudo, para uns poucos até mesmo acima de Deus.

Alguns vereadores estão tão concentrados na eleição da próxima Mesa Diretora que não têm tempo para pensar em Deus. Até tentam, mas certamente, sem querer julgar ninguém, até porque a Bíblia Sagrada diz para não julgarmos o próximo “Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? (Tiago 4:12)”, dificilmente vão conseguir quando suas atitudes políticas mostram seu desprendimento das coisas de Deus.

Contudo, como dizem, a sorte foi lançada. Certo é que foi bem pensada antes de ser lançada. Mas o desfecho propriamente dito, só depois do 1° de janeiro. As autoridades constituídas têm a permissão de Deus para governar, para exercer juízo sobre o povo, mas verdade é que se usarem dessa permissão para fomentarem planos sórdidos em detrimento dos menos favorecidos, serão cobrados pelo Grande Juiz: “Ouve tu, então, nos céus e age e julga a teus servos, condenando ao injusto, fazendo recair o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, rendendo-lhe segundo a sua justiça (1 Reais 8:32).

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