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domingo, 9 de novembro de 2008

Quanto valem tuas lágrimas?

O que eu disse já foi dito
E o meu escrito
Não tem borracha que apague.
Você me ofereceu vinagre
E eu padeci em suas garras.
Você sorri escondendo o terror;
Oh Baby, eu não sinto amor
Porque o sentimento terno
Se transformou em terremoto
Dentro de mim...

Sou uma bomba, Baby
Um motor explodindo combustão
Sou o olho do furação
Na calmaria de um deserto.
Sou águia voando a céu aberto.
Não seja minha presa Baby;
Não se prenda aos meus mistérios.
Eu falo sério quando digo
Que a estrada é minha amiga
E meus pés, meus companheiros;
A mochila é minha amante
E o horizonte meu caminho.

Não quero mais as tuas lágrimas
Minha lástimas levarei.
Na sua terra não sou rei
Na minha terra sou Poeta.
Não me jogue sua seta
Porque do veneno que usastes
Bebo pela manhã no desjejum.

Tenho um olho que olha
E o outro que dorme;
Tenho num dente veneno
E na língua desejos;
Tenho na mente uma semente
Tenho na mente uma semente
Tenho na mente, simplesmente
A vontade ardente de não ser
O seu ser despresível...

Quanto valem minhas palavras Baby?
Quanto valem tuas lágrimas?

Pimenta Bueno, 09 de Novembro de 2008

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