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sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Não adianta fazer ‘festa’ em Brasília... o protesto tem que ser feito em Pimenta Bueno

Por incontáveis vezes o Prefeito Augusto Plaça esteve em Brasília para defender os interesses de Pimenta Bueno, e no meio da sua ‘papelada’, certamente levou as cobranças a respeito da conclusão dos viadutos pimentenses. Até mesmo o vereador Ananias Pereira de Jesus, na condição de Presidente da Câmara de Vereadores, fez suas cobranças. Lideranças políticas e empresariais, responsáveis pela obra, das esferas nacional, estadual e local, já se reuniram em Brasília e em outras localidades para discutir o assunto. Já se reuniram também em Pimenta Bueno e Porto Velho, mas nada foi resolvido e os viadutos continuam pela metade.

Empresários pimentenses dizem que já gastam o suficiente com os transtornos gerados pela não conclusão da obra, e nem se pudessem gastariam dinheiro indo a Brasília para desenrolar emaranhados políticos que nem senadores, deputados federais, prefeito e vereadores conseguem desenrolar. “Essa história de viaduto em Pimenta Bueno é um triste episódio da nossa realidade, mas o problema precisa ser resolvido”, dizem os comerciantes justificando a festa de aniversário simbólica da paralisação da obra, que será realizada amanhã (1), às 10 horas, diante do viaduto chamado pela Folha Pimentense de “Nãovai”. O jornal eletrônico manifestou hoje (30), através de uma crônica recheada de ironia, seu apoio em torno de que se encontre uma solução para o caso, nem que os viadutos sejam utilizados como “pista de pouso para discos voadores”, como diz o texto.

“Os viadutos não tem sentimentos nem para se comover com a ‘festinha’, e tampouco para enviar cartas ao povo pimentense através da Internet. A intenção não é faze-los sentir alguma coisa, mas através de um protesto cômico e simbólico, chamar a atenção das autoridades para esta lástima em nossa cidade. Longe de ‘provocar’ os pobrezinhos abandonados, queremos manifestar que, tanto quanto os viadutos, os comerciantes das marginais da BR 364 e o povo pimentense também são órfãos dos grandes políticos que nos representam”, concluem os comerciantes enfatizando que, poderão até tentar conseguir balões suficientes, não apenas para enfeitar os viadutos, mas também para ver se os balões conseguem leva-los da cidade, voando, como aconteceu com o padre Adelir de Carli na segunda quinzena de Maio deste ano, em Santa Catarina, que morreu ao tentar chegar na Argentina à bordo de um monte de balões de aniversário, com a nobre missão de bater um recorde de vôo a bordo de balões de festa cheios de gás hélio.

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