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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Rondon II reflete como um marco na História da Economia pimentense


Pimenta Bueno certamente está feliz com a Usina Rondon II, até porque, por decorrência do fluxo de trabalhadores no Rio Barão de Melgaço, segundo o Gerente da Eletrogoes, Dr Bechara, pelo menos R$ 50 milhões de reais já foram injetados no comércio pimentense ao longo dos dois últimos anos. São mercados, farmácia, lojas e o comércio em geral. Isto a empresa. Sem contar os salários gastos pelos funcionários das empresas em torno da Usina em Pimenta Bueno.

O próximo prefeito, ou prefeita, que assumir a administração pimentense, poderá contar com “um extra” de uns R$ 200 mil reais mensais pagos por Royalties, que são a importância cobrada pelo proprietário de uma patente de produto, processo de produção, marca, entre outros, ou pelo autor de uma obra, para permitir seu uso ou comercialização. Isso sem contar ISS – Imposto Sobre Serviços, e o ICMS que é repassado ao Governos Estadual, que por sua vez devolve uma porcentagem ao município. Isso tudo junto poderá render mais de R$ 1 milhão mensalmente aos cofres pimentenses quando a obra for concluída em definitivo.

Mas a importância da Usina Rondon II não se restringe ao dinheiro que vai injetar todos os meses no município de Pimenta Bueno. Com energia de qualidade, empresas poderão se instalar no certame industrial e comercial pimentense, seguros de que não sofrerão maiores prejuízos com as atuais quedas de energia que, se queimassem só computadores, geladeiras e televisão, estava bom, mas queimam também caríssimos equipamentos usados na indútria, como nas cerâmicas, por exemplo.

É uma grande injeção de ânimo à Economia local. Mas todas as classes da sociedade têm que se envolver nas questões inerentes a este, e a centenas de outros assuntos, pois tudo depende de “gente” para funcionar bem: “gente” na administração pública, “gente” na legislação pública, “gente” na justiça pública, “gente” na máquina pública, é gente pra todo lado. Mas poucos são os que se interessam em “ver de perto” o que “realmente” está acontecendo.

A Eletrogoes pagava 0,5% de ISS. A Câmara de Vereadores subiu esta porcentagem para 2,5%, alegando que a porcentagem anterior era tão pequena que chegava a ser “inconstitucional”. Não sou Contador, mas até que ponto este aumento foi benéfico ao município? Até que ponto foi prejudicial à empresa? Uns dizem que é muito imposto... outros dizem que a empresa pode pagar. O importante é que todas as partes têm que chegar a um denominador comum para que ninguém vire inimigo, colocando em risco o futuro do município com pendengas políticas, principalmente em Brasília, onde quem pode, libera ou impede recursos a serem investido aqui.

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