

Um vizinho colaborou com mil tijolos que já foram gastos no alicerce da nova casa no mesmo endereço. Outros vizinhos colaboraram com a mão de obra, mas ainda falta tudo para a casa ser levantada. Ela disse que ganhou a madeira de uma serraria em Espigão do Oeste, mas não tem condições de ir buscar devido a entraves burocráticos para o transporte da madeira. Areia, pedra e cimento também foram doados.
“A comida que tenho em casa ainda é aquela que ganhei da população no dia do incêndio”, disse ela à Reportagem do PBURGENTE na tarde deste sábado (18), salientando que ainda precisa do apoio da população para cuidar dos filhos. “Tenho que levar duas crianças a Porto Velho e preciso de dinheiro para me alimentar na viagem e na capital do estado”, disse. "Muitos candidatos vieram aqui fazer promessas, mas nenhum veio trazer ajuda relevante", desabafou.
Dona Geane e os filhos estão morando em uma casa de três cômodos cedida gentilmente pelo proprietário, Vadinho, na rua Simão Bolívar, chácara São Caetano há poucos metros de onde o incêndio ocorreu. Entretanto Vadinho disse que poderá precisar da casa nos próximos dias. “Meu cunhado deverá vir para cá, mas enquanto não vier a dona Geane e os filhos podem continuar morando aqui sem problemas ou custos”, disse ele. Dona Geane está preocupada para conseguir uma casa, pelo menos, até a sua ficar pronta.
Ação Social – O PBURGENTE disponibilizará seu espaço comercial no Jornal Impresso para as empresas do ramo cerâmico, materiais de construção, lojas de roupas, calçados e mercados que quiserem ajudar a família. As doações poderão ser feitas e o jornal estará divulgando as empresas que ajudarem, com espaço comercial em forma de permuta. Os interessados poderão entrar em contato pelo telefone (69) 9976 9902. Há urgência em se conseguir alimentos, leite, roupas e calçados para as crianças.

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