Os pimentenses não perdem tempo quando têm uma chance de “malhar” o prefeito Augusto Plaça. Não sou exatamente “partidarista” do prefeito, tampouco trabalho para ele. Mas acredito que as críticas têm que ser feitas, pelo menos, com conhecimento de causa. Infelizmente (para o sarristas), o buraco não era do Augusto, e sim do Lula. A obra é do Governo Federal, que sob a justificativa do período chuvoso, não terminou o serviço que começou. O que não se explica, é porque o serviço não foi feito com qualidade na primeira vez em que foi executado.
A administração municipal, segundo informações, ainda não “aceitou” a obra das marginais. Só fica oficialmente terminado o serviço quando a administração municipal estabelece uma equipe de fiscais, que examina a obra do começo ao fim, no sentido de dar o seu “ok” para que o município “receba” a obra. Foi assim com os três quilômetros de asfalto feitos no ano passado. O grupo formado para fiscalizar a obra detectou algumas falhas referentes a sarjetas e meio-fio. A empresa responsável teve que corrigir os erros. A equipe de fiscais voltou e deu o seu “ok”. Só depois é que o município “recebeu” a obra e a empresa pôde dizer que o serviço estava “concluído”.
As marginais não foram concluídas; tampouco os viadutos; o prefeito faz a sua parte cobrando periodicamente dos órgãos responsáveis, além de seus “contatos” em Brasília, para fazer “a coisa andar”. A Câmara de Vereadores também tem feito a sua parte, ao menos a respeito deste assunto, cobrando, insistentemente, que providências sejam tomadas em caráter de urgência.
O prefeito Augusto Plaça sempre diz que “sem apoio político ninguém toca um município”, e ele está certo. Mesmo com o livre acesso que tem ao principal nome de um dos maiores partidos do Brasil, o líder do PMDB dentro do Senado Federal, senador Valdir Raupp; mesmo com a intimidade que tem com a deputada federal Marinha Raupp; mesmo com o tratamento especial junto ao deputado federal Eduardo Valverde, o prefeito Plaça “tem que cortar um miúdo” para administrar Pimenta Bueno.
As chuvas realmente atrapalham as obras nesta época do ano, e não tem outro jeito a não ser esperar o sol sair de vez. Até lá o jeito é ir tapando um buraquinho aqui, outro buraquinho ali, e outro acolá. Quando chegar a época em que o prefeito for concorrer à reeleição, se as obras não estiverem, pelo menos, em processo de conclusão com centenas de funcionários das empreiteiras trabalhando dentro da cidade, então a população, o eleitor, terá como “cobrar” as promessas do prefeito através do voto na urna. Mas até lá o negócio é ter paciência e bom ânimo. É importante que as pessoas não fiquem cuspindo em cima do prato que comem todos os dias: a própria cidade onde moram!
No momento em que a carreta estava atolada, debaixo daquela chuva, dentre todas as pessoas que passaram criticando e fazendo algum tipo de gracinha, uma senhora passou, olhou e disse: “Viu, quem mandou vocês votarem no Augusto e no Moacir”...
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