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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Se há a necessidade de policiais nas ruas, carnaval não deve ser lá boa coisa


Tudo pronto para o carnaval de Pimenta Bueno. Milhares de pessoas estarão na Praça dos Pioneiros para festejar. Bom seria se as pessoas fossem para a praça realmente para festejar. Alguns frustrados vão ao centro da cidade para tirar a paciência dos outros. Vão para brigar, para dar facadas, socos, pontapés e sabe-se lá mais o que. O que é uma pena, pois todos deveriam estar envolvidos em algo que fosse bacana e servisse para que as pessoas pudessem melhorar, pelo menos, no tocante ao convívio social, afinal, o que é o evento senão uma aglomeração da sociedade em torno de uma festa, onde se pratica uma pequena parcela do convívio social?

Centenas de pessoas vão passar a fase do carnaval pimentense estudando os preceitos divinos da Bíblia Sagrada na Igreja Betel, em um seminário que vai durar cinco dias. A pauta do seminário é sobre Consolidação. Todas as outras igrejas evangélicas prepararam atividades para estes dias de carnaval, no sentido de afastar o “povo de Deus” dos perigos, físicos e espirituais, que permeiam o âmbito carnavalesco. Penso que todos estão cobertos de razão, pois é uma excelente oportunidade, esses cinco dias de nada, para que possamos colocar em prática algo que valha realmente a pena fazer. Nada melhor do que aprender, ainda mais sobre a Palavra de Deus, num convívio social diferenciado, onde as pessoas não se agridem fisicamente e onde o mal é mais combatido (e contido), do que nas ruas.

O efetivo policial da nossa cidade, até onde sei, é competente. Mas se existe a necessidade de toda a polícia e Corpo de Bombeiros envolvidos no cenário do carnaval, é sinal de que, pular carnaval não deve ser lá muito boa coisa. Melhor seria mesmo ir para a igreja onde, pelo menos, nossa integridade física está segura e nossa Salvação mais garantida do que nas ruas. No maior evento carnavalesco do mundo, no Rio de Janeiro, serão 171 viaturas e 47.700 homens trabalhando no policiamento ostensivo da capital. Destes, 4.397 atuarão no Centro e 5.324 na Orla Marítima. O restante ficará espalhado entre as outras localidades, incluindo o Norte Sul Fluminense e a Região do Lagos. O número de policiais é cerca de 5% a mais do que no carnaval anterior. Será mesmo que seria boa coisa estar no carnaval do Rio? Para não estender mais esta questão, não escreverei sobre os carnavais de São Paulo, Bahia e demais estados do Nordeste onde grandes eventos arrastam multidões.


Para onde esses milhões de brasileiros estão sendo ‘arrastados’? Porque se diz: “o trio-elétrico fulano de tal arrastou mais de um milhão de pessoas...”. ‘Arrastou’ para onde? Para o céu é que não foi. No âmbito ‘carnal’ podemos dizer que as pessoas são ‘arrastadas’ para a alegria, para a festa, para a diversão, para o beijo no meio da rua, para a paixão, para o sexo, para a bebida, para as drogas, para o vício, para o morte e, finalmente, para o inferno. Oh, posso até estar errado quando a tudo isto, mas quanto tempo dura a ‘alegria’ de quem pula o carnaval? Dura um carnaval. Não acredito que as pessoas queiram alegria de um carnaval. As pessoas querem mais, e a prova disto é que vão para o carnaval.

As pessoas não estão pulando nas ruas por festa, estão buscando algo mais. Têm um vazio na alma que precisa ser preenchido. Não querem festejar; querem ser felizes. Mas não encontrarão felicidade no carnaval. Encontrarão violência física e assassínio de suas almas. A Bíblia Sagrada diz que “o ladrão não vem, senão a roubar, matar e destruir (Jo 10:10). E não se enganem: a Bíblia está se referindo ao diabo. Ele mesmo. Ele não vem para outra coisa, senão para roubar a felicidade, matar a alma e destruir a vida. Mas no mesmo versículo há a complementação do que as pessoas estão buscando: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância”. Este é Jesus Cristo, o Único que pode dar o que as pessoas, muitas vezes sem conhecimento, estão buscando no carnaval: vida.

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