PUBLICIDADE

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

“Hoje à noite a taboca vai rachar”

Como disse hoje no início da tarde o meu amigo Joãozinho (que apesar do apelido em diminutivo tem-se mostrado ser um grande homem), “hoje à noite a taboca vai rachar”. E vai mesmo. De um lado os Servidores Públicos Municipais querendo receber seus Direitos atrasados e estabelecidos por lei, constando na Folha do Município uma despesa mensal de R$ 55 mil reais. Do outro lado o prefeito Augusto Plaça insistindo no seu discurso de que sua Administração não consegue pagar este valor. O prefeito nunca se negou a pagar os Direitos dos Servidores, mas diz que não pode pagar o valor estabelecido na Justiça.

O Presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – SINDSEM, Fábio Ferreira, já está com o seu “discurso” na ponta da língua: não vai “atacar” o prefeito (até porque as negociações até o momento, apesar das instabilidades eventuais, sempre tiveram bom andamento, principalmente através do diálogo). Mas Fábio Ferreira diz que não abre mão de defender, desta vez, ferrenhamente, os interesses da categoria. Ele diz que foi eleito, pela terceira vez consecutiva, para estar à frente do Sindicato defendendo os interesses dos trabalhadores do município, e é justamente isto que estará fazendo hoje à noite, à partir das 19h30min na plenária da Câmara Municipal em Sessão Extraordinária.

Corroborando a mesma decisão, Fábio Ferreira terá ao seu lado o vereador Cleiton Roque, que é também Diretor do Sindsem. Os sindicalizados já afirmaram que, desta vez não há negociação, já que alguns Servidores receberam seus retroativos, e outros, que deveriam ter recebido, aguardam, com impaciência, a liberação de seu dinheiro.

O prefeito Augusto Plaça deverá participar da extraordinária. Segundo informações extra-oficiais não deverá “aparecer” sozinho, podendo levar consigo o deputado estadual Kaká Mendonça para tomar parte nas discussões. Embora sejam apenas boatos, alguns Servidores estariam com medo de serem exonerados de seus cargos se não tomarem partido ao lado do prefeito nesta discussão, medo infundado uma vez que o prefeito não teria autonomia para mandar embora funcionários efetivos, a não ser por justa causa, inclusive, comprovada através dos meios e mecanismos legais.

Há tempos as duas partes vêm-se afunilando nas discussões locais. Parece que chegou o momento de uma definição mais forte ter que ser tomada. Ao que consta, as conversas devem ser “acaloradas” na noite desta sexta-feira. Estaremos lá para acompanhar tudo bem de perto.

Nenhum comentário: